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Comissão de Ética da AR = Comissão de Promoção da Corrupção

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Não acredita no título porque só crê na papa já mastigada que os conglomerados de média, que são puras ferramentas de propaganda política, lhe impingem? Não nota que essa papa já trás o veneno dentro para lhe pôr a grilheta mental e continua a votar em quem lhe saca o que é seu e vive à sua conta.

Actualmente, 117 deputados fazem parte desse número, ou seja quase 51%, mais de metade. Porém, este número não é realista porque se a maioria está lá apenas por figurar nas listas dos paridos mais votados e sem ter sido eleita, alguns foram efactivamente eleitos.

Ora, se a maioria dos deputados infringe a legislação corruptamente, consoante as publicações nos links abaixo — que toda a gente pode ler — sem que a Comissão tome qualquer medida para o corrigir, de modo recursivo através dos anos, o mínimo que se pode afirmar é o que está no título e que os que a compõem são infames biltres empenhados na destruição do país. A destruição do país é a única consequência possível quando deputados com conhecidos interesses privados fazem leis nos interesses pessoais ou dos seus grupos e contra os interesses do país.

Será tão ingénuo que não acredite mesmo quando lhe sacam a carteira e a justiça não funciona? Que mais provas quer? Que lhe dêem um tiro na cabeça? Já faltou mais e os tiros podem muito bem ser disparados sem arma, por outros métodos com efeito idêntico, como os golpes no Sistema de Saúde, dizer que a culpa dos acidentesrodoviáriosé sempre do álcool e da velocidade em lugar de ensinar as pessoas a evitá-los, etc. Os métodos para matar um povo são inumeráveis e não se constatam apenas em ditaduras assumidas longínquas. Uma oligarquia como a nossa, mascarada de democracia — pois que dest nem os mais elementares fundamentos satisfaz — fá-lo de modo idêntico. É aceite pelos outros europeus? Qual é a novidade? Não aceitam sempre todos os outros países tudo, desde que não os afecte directamente, tal como aprovaram a ditadura do Estado Novo durante tantos anos?

Esta corrupção não existe em nenhum país democrático porque o povo tem controlo sobre os governantes (evidentemente, sem se importarem que nós o tenhamos ou não desde que não os afecte, como sempre), enquanto em Portugal a constituição o afasta determinantemente de qualquer participação no poder e na legislação. Por isso que num povo inculto e com a grilheta bem ferrada na mente por uma desinformação jornaleira, raros sabem o que é democracia e quase todos acreditam pia e estupidamente que esta desvergonha de corrupção obscena seja uma democracia. Para que a bandalheira tenha sido admitida e se estabelecesse sem objecção, tem havido um doutrinamento para a promoção dum exagero de tolerância a fim de que se esquecesse que a tolerância exagerada e despropositada é a origem da bandalheira em que tudo é admitido, obviamente incluindo a corrupção e o roubo dos políticos, desta forma verdadeiramente institucionalizados. A câmara de Lisboa chegou a mandar escrever nas paredes «Portugal país da tolerância», tal é o ponto que atingiu a lavagem cerebral.

Um doutrinamento muito diferente, mas com exactamente a mesma metodologia daquele que aconteceu na Coreia do Norte. Baseado na desinformação, na filtragem, manipulação e pasteurização das notícias. Fazer acreditar que mesmo com a nossa miséria, ignorância, docilidade e atraso somos «os melhores». Um método que funciona sempre. Um método de destruição bem conhecido: «Um povo ignorante é um instrumento cego da sua própria destruição». A ignorância isola em todos os sentidos. Fomentar o individualismo afasta o desejo de viver em sociedade, de se agregar, agrupar e lutar pelas suas causas comuns. A implantação dum isolamento sob o pretexto de evitar a violação da privacidade — como não existe em democracias — fomenta enormemente o isolamento porque muitos dados devem ser de acesso fácil e os abusos podem ser evitados e reprimidos como se faz nas democracias. Em nada Portugal é uma ou se assemelha a uma democracia, seja sob que ponto analisemos.

Nos outros países em crise, governantes e políticos abdicaram de todos os seus ganhos entre os 20% (Irlanda) e os 30% (Espanha e Grécia). Em Portugal o Coelho vigarista ladrou imensas vezes que havia que fazer sacrifícios, sublinhando que estes eram para todos sem excepção, porque o país tinha vivido acima das suas possibilidades, Porém, logo em seguida começou a contradizer-se. No ano que seguiu àquele em que ele fez esse teatro de aldeia, aqueles que mais deviam descontar e dar o exemplo, como nos outros países, ainda ganharam mais cerca de €80/cabeça do que no ano anterior, antes de ele ter ladrado a sua impostura. Dissecando as causas, concluímos que se os portugueses em geral viveram acima das suas possibilidades foi devido a três políticas governamentais, a saber:
  1. Destruição de quase toda a produção nacional por incompetência do governo do ex-bufo da PIDE, enquanto os outros países desenvolveram os seus trunfos nacionais com a ajuda dos mesmos fundos da UE;
  2. Os fundos de coesão europeus, destinados a desenvolver o país, foram destinados ao roubo por políticos, familiares, militantes e amigos que enriqueceram da noite para o dia, como quem se lembra conhece bem; também foram dados a quem tinha cunhas e muitos desses também compraram propriedade à custa da desgraça do país;
  3. O restante foi posto em circulação, dando a ilusão de riqueza, e o governo do Cavaco conseguiu mesmo convencer o povo parolo de que desde que Portugal aderira à União Europeia não era preciso mais trabalhar. Criou a mândria nacional, lembram-se? Serviu para o que ele queria, sacar votos, e resultou.

De quem é pois a culpa dos portugueses terem vivido realmente muito acima das suas possibilidades e tenham começado a comprar e deitar fora, a comprar propriedades e casas sem dinheiro seu e como em nenhum país rico?

Não obstante, foram sempre os políticos quem viveu ainda muito mais acima das possibilidades do país e assim continuam desavergonhadamente. A subvenção vitalícia dos políticos foi uma invenção antiga e sem igual na Europa, para extorquir o dinheiro aos que trabalham e dar às sanguessugas parasitas. O Cavaco teve a ideia luminosa de as duplicar ao os beneficiários perfazerem 60 anos de idade, isto na altura em que também aumentou os ganhos de todos os governantes em 51%. Lembram-se? Não será que estão mesmo a viver muito acima das possibilidades do país, ou haverá quem julgue que não? Estas subvenções foram revogadas em 2005, mas o número dos benefiiários fora-da-lei continua a aumentar de vento em poupa, e as máfias tornaram-nas secretas. É esta a democracia em que só parolos acreditam e pelo que se vê, atrasados mentais (como os outros europeus acertadamente nos chamam) não faltam em Portugal, que em lugar de os controlar continuam a revezá-los no poder, aprovando assim a perpetuação do mal e de tudo de que se queixam. Não é de tarados completos? Se têm o que querem porque se choram, queixam, lamentam, refilam, fazem greves e outras touradas de tolos confirmados?

A podridão deste governo ainda é maior que a de qualquer outro anterior, salvo o do Cavaco, porque o Coelho mente sem parar. Garantiu que as nomeações seriam feitas com base no mérito e não políticas, mas até cerca de Maio de 2013 já havia feito 142 nomeações de boys a contrariar a sua banha da cobra de sacana falso e mentiroso. Os assessores foram substituídos por especialistas com três pelos na barba, filhos dos boys. Note-se que se ele é sacana, falso e mentiroso é apenas porque se lhe permite e a culpa é dos que aceitam, mais do que sua.

É intuitivo que só o controlo dos governantes, princípio básico e sine qua non duma democracia poderá domar esta cambada e fazer Portugal parecer-se um pouco com as que existem. Em Portugal, a maioria está erradamente convencida de que um eleito, por o ter sido, fica automaticamente isento do controlo dos eleitores, mas isso não é democracia, chama-se baixa oligarquia ou ditadura constitucional e já existia na Grécia antiga (Esparta) a par da democracia (Atenas). Portugal é hoje um povo inculto e ignorante no extremo da cauda da Europa, que assim continuará até que o povo compreenda e queira progredir, abolindo os heróis rascas que inventou e domine o seu futuro. [Um exemplo simples da ignorância geral é serem raros os que sabem quando e como utilizar as contracções dos artigos com preposições, pronomes, etc. Outro igualmente simples é como caem em votar para números de telefone 700.] Para evitar que o povo queira progredir, foi convencido de que era dos mais avançados. Como não há milagres, a recuperação levará tantas gerações quantas as que levou a cairmos na fossa da corrupção e o povo tome a sua sorte nas próprias mãos, como nos países democráticos, em lugar de a entregar a corruptos e ladrões sem outra qualificação e sem qualquer controlo. É fácil, basta copiar-se apenas o que provou estar bem e resultar no sentido desejado. Nem mais.

Como devido ao que observamos não é de crer que eles larguem a fonte do seu enriquecimento ilícito, a sua galinha dos ovos de ouro, de livre vontade, o povo terá que agarrar o touro pelos cornos em lugar de greves e demonstrações burras e amorfas, até estúpidas cantarolices em que são gozados como os animais que são por nem tampouco compreenderem e lerem o gozo nas caras e nos lábios daqueles que pensam atingir, como ficou evidenciado no caso gritante do Relvas. Olham, mas não vêem.

Estes links ao fim, para entrevistas e artigos publicados, mas que parece terem passado despercebidos, contam muito sobre a miséria financeira e intelectual nacionais e do que se esconde aos pobres atrasados mentais para os manter sob a grilheta mental concebida e aplicada por políticos e jornaleiros em conluio, os únicos que lucraram com a Abrilada 74. Tentem citar uma só pessoa fora desses dois grupos que tenha lucrado, à parte o ter vivido acima dos seus meios por alguns anos. Façam um pouco de ginástica cerebral e constatem como se livraram duma ditadura que valorizava as pessoas pelo que eram para caírem numa oligarquia insuportável em que são roubados, assassinados pelo sistema de saúde, logrados, gozados, cantarolam e grasnam como patos ao sol, contentes como os judeus quando foram conduzidos às câmaras de gás com pedaços de sabão, julgando irem ao banho. O método persuasivo é o mesmo e o resultado, ainda que a outro grau, comparável. Fizeram progresso? Fizeram, mas comparado à média europeia, Portugal registou oficialmente um atraso suplementar de mais de 30 anos desde a Abrilada. Votem neles e renunciam a controlá-los. Façam petições, que podem seguir o mesmo caminho que o Louçã deu àqueloutra enorme sobre o casamento dos anormais; é só um deles querer. Ninguém os controla.

Estão à espera de que a Comissão de Ética, que só serve para regular turras entre políticos (com extremas deficiências), acabe com a corrupção política a começar pela mais evidente, a dos deputados? Bem podem esperar, tentando ignorar que a verdadeira finalidade dessa comissão é a de fomentar, abençoar, abafar e encobrir a corrupção e a ladroagem. Não aprovou ela também o segredo sobre os novos beneficiários da subvenção atrás citada? Sem controlo dos governantes nunca houve, não há nem poderá haver qualquer tipo de democracia, visto ser esse o verdadeiro e único significado da palavra. No entanto, conhecendo a cobardia dos portugueses, que com ou sem razão de tudo reclamam, mas logo se acobardam e acomodam, mesmo que lhes tirem os olhos ou lhes matem os filhos e os netos, como agora, não será talvez desacertado vaticinar que a miséria está para muito mais tempo do que estaria para um povo normal. Jamais teriam o valor de proceder como na Islândia, por exemplo, sem um guia político. Um reles bando de cobardolas que tem a sorte que merece e com quem ninguém se importa nem dá importância.


Democracia sempre foi, é e será governo do povo e pelo povo; governo em que o povo exerce a soberania, directa ou indirectamente, no último caso imprescindivelmente sob o seu controlo não delegado (o próprio povo forma os seus órgãos de controlo e não os partidos). Prescindir do controlo, quando a democracia não for directa, não está englobado na definição. O resto não é semântica, mas pura banha da cobra para mentecaptos, incultos e ignorantes. Após alguma experiência decorrida, os portugueses devem escolher aquilo que querem ser.

Este e outros artigos também nos blogs do autor (1 e 2).

SIRÃO: o retrato preto de obama ao negro

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Imagem do Kaos


Acho que devo ser dos poucos vegetais europeus que, ainda a criatura não tinha sido eleita, e já eu lhe tinha feito o retrato futuro. Como sou generoso, em vez de Obama, sempre fui um acérrimo defensor de Sarah Palin, já que acho que não devemos guardar o bom só para nós, e era a altura certa de a América poder usufruir de uma Clara Pinto Correia, ou de uma Clara Ferreira Alves, em vez de sermos egoístas, e querermos continuar a gozar, solitariamente, de tais tesouros. A América não entendeu assim, não percebeu que Sarah Palin era a sua quinta essência, tal como Salazar foi a nossa, durante quarenta anos, e o Saloio do Aníbal cumpriu mais vinte. Cada povo tem o que merece, e a América ficou em situação de carência, no dia em que cometeu o ato mais racista de que há memória na sua história: eleger um presidente por causa de uma cor de pele.

Se isto não é o racismo, então, onde é que está o racismo?...

Sociologicamente, a coisa ainda foi pior, porque, num país cheia de raças e etnias, resolveram dar a sala oval a um tipo que pretendia ser porta voz, se não me falha o número, de 15% da população, mais ou menos, aquilo que Cavaco representa, entre nós, sinal de que até estamos avançados, e superpotentes. Teria sido mais complicado colocar na Casa Branca um riqueño, ou um mexicano, não fosse a enorme massa de clandestinos, desempregados, párias e excluídos, pensar que iam ter uma voz ativa, e desatar a invadir aquilo tudo, por ali dentro, estendendo a favela, que hoje é Berverly Hills, a toda a América.

Quiseram Obama, e lá tiveram Obama, sem se darem conta de uma coisa extraordinaríssima, que era a de ser a primeira vez que o Presidente Americano era eleito por escrutinadores... não americanos.

Obama foi o voto dos Senis de Sessenta e Oito, dos Utopistas da Sanita, dos Escandinavos, das feministas queima sutiãs, da paneleiragem internacional, do Fufão Global, da Grande Nação Monhé, dos blocos esquerdizados de toda a parte, das masturbações da Ana Drago, dos feiticeiros do Quénia, da Oprah, dos solitários do charro, e dos barbas brancas da velha balada dos dentes amarelos, enfim, no fundo, uma enorme maré negra, que estava à espera de votar, desde que a Europa tinha metido na cabeça de que o supra sumo da libertação americana seria ter, em Washington, uma coisa mestiça, tipo propaganda da Benetton, dentes brancos, vaidade ótima, e vazio total.

Nos bastidores, NSA, CIA, FBI, Ultradireita, Fundamentalistas, Racistas, Ku-Klux-Kan, Goldman Sachs, Citibank, Morgan Bank e uma porrada de parentes, o enorme Tea Club Americano, esfregou as mãos, sentou-se calmamente à mesa, mandou vir o bule, e serviu a bebida de Catarina de Bragança, com um suspiro de alívio, do pronto, já está, já caíram todos...

Vou fazer um pequeno parêntesis, porque neste texto, assumidamente assertivo, há uma dúvida que ainda se me põe: a de o gajo saber que foi um peça insignificante de uma jogada magistral, ou continua no seu coxo we can, que a plateia sombria que o apoia, can, can, aliás cancan, francês, e inclino-me mais para a segunda hipótese, a de que el só vai acordar, quando o Mundo se vir imerso numa coisa sem paralelo. Creio que nisto tudo, só Israel, por natureza própria, um estado que sabe, que mais tarde ou mais cedo, terá de lutar contra uma ordem de extermínio global, percebeu quem era o bicho, e que bichos realmente estavam por detrás dele, e aqui tiro o chapéu ao estado judaico, lá terá de ser.

A Síria não interessa nem ao menino Jesus, tanto que, se interessasse, ele tinha nascido lá, e não mais abaixo, na Galileia, filho do adultério de uma mulher de carpinteiro, mal coberta, e de uma "pombinha", daquela que pingam leite, rija, e de pintelheira negra, e como a Síria não interessa a ninguém, deram-na à França, num texto que escrevi há uns tempos, onde os Patriarcas do Oriente, reunidos em Paris, cruamente definiram a situação: havia que destruir, para depois virem as empresas de reconstrução, e um povo arruinado ficar endividado ad aeternum, aos beneméritos do costume. Afora isso, é a capital do Califado, o Reino de Ugarit, um dos berços da Escrita, Palmyra, Émesa, a Terra dos Cruzados e de Saladino e um monte de ninharias dessas: nada que se compare às barrigas de aluguer de Cristiano Ronaldo.

Quanto às armas químicas, deve ser a primeira vez, neste cenário, em que TODA a gente tem a certeza de que existem, porque toda a gente guardou os recibos, com a agravante de que estão lá as do Assad -- um gajo simpático, nas palavras de Duarte de Bragança, o que prova que a oligofrenia não tem fronteiras, nem limites... -- mais as do Saddam Hussein, que as retirou, antes da forte encornada do Bush filho, e mais as que estão na mão dos terroristas da zona, Hamas, Al Qaeda, "rebeldes" infiltrados e uma batelada de sonhadores das 11 000 virgens. A única coisa certa nisto tudo, é que não vai haver virgens para tantos que lá vão ficar, a não ser que a Pilar del Rio cosa a cona com fio de sola de sapateiro, e se ofereça, como voluntária, para acolher os milhões de esfomeados que ali vão morrer, e milhões é um número que se arrisca a aproximar da realidade.

O xadrez é muito complexo: a Turquia, ávida, sonha com a divisão da Síria, uma coisa que já devia ter sido feito, aquando da Guerra do Iraque, para resolver o problema curdo, criando um estado tampão, com retalhos do que ficar do cataclismo, e isso não é mau, já que Alepo, que nunca soube ser uma cidade síria, era a segunda cidade do assassinado Império Otomano, e, portanto, está perante uma oportunidade única, enquanto potência regional, de ver as suas fronteiras, pela primeira vez num século, alargadas. Não foi por acaso que foi lançado a 21 de agosto, o livro Manizkert, 1071, que tenho aqui na cabeceira, mas esta é apenas uma boutade para eruditos, portanto, vamos continuar.

Como toda a gente percebeu, exceto Obama, a Síria chama-se Irão, como muito bem percebeu o meu amigo de Facebook, cujo nome não convém pôr aqui, ex-Chefe dos Guardas da Imperatriz Farah Diba Pahlevi, e o Irão é uma Nação Persa, desde há milénios, indevidamente ocupada por uma religião estranha, sufocante, que lhe escolheu o território, para sede de um fundamentalismo atroz, apadrinhado pela clássica estupidez francesa, que julga que os criminosos exilados são sempre "intelectuais". São, são, e saiu-lhes cara a brincadeira, tal qual como no Egito.

Ora quem soletra Irão está a dizer, por outras palavras, Israel, o primeiro lugar onde o escarumba Obama vai perceber que não há guerrinhas do toca e foge, e vai ficar agarrado à corrente, talqualmente aqueles que metem os dedos diretamente na tomada. Sinceramente, preferia acabar o texto já aqui, porque esgotei o meu capital de humor, sobre uma coisa que não vai ter graça nenhuma.

Todavia, quero deixar uma palavra de carinho, para os pacifistas -- os do costume -- que decidiram sair para a rua, depois de 100 000 mortos e 7 000 000 de pessoas que perderam a casa, para não falar das gerações perdidas, a estrebucharem nos horrores dos químicos, e da escola que perderão, para sempre. Os pacifistas, depois, vão-lhe dar aulas, como o Papa Francisquinho vai ser padrinho --e alimentar -- todas as barrigas queridinhas, que impediu de abortar, em sessões de sexphone, para ainda aumentar mais a poluição humana no Mundo.

Há um lema da História Contemporânea que diz que os Americanos são sempre derrotados, e transformam os seus campos de batalha em enormes pântanos de irresolubilidade. Este vai ser espantoso, porque vai brilhar no escuro, como previu Arthur C. Clark: uma grande metrópole será destruída, nuclearmente, nos primeiros anos da segunda década do séc. XXI. É melhor não entrarmos num sistema de apostas, e fazer de conta que errou, embora tenha uma vantagem: a de que já não tenhamos de ir a Fukushima para poder tirar umas fotozinhas de radioatividade.

Como já disse, estou muito longe do humor. Fizeram-lhe bem a cama, e a ratoeira foi brilhantemente montada, para todos os idealistas das "cores de pele": um primeiro mandato para destruir o Euro, e o segundo, para carregar no botão de uma guerra nuclear. Na verdade, estou seriamente incomodado por, e com, um mundo à beira da guerra, da guerra suja, da guerra total, durante um tempo sem políticos, regido por seitas, mafias, e como disse o totó do Vaticano, nas mãos mais evidentes da indústria do armamento. Talvez Obama fique "zangado", quando vir de que modo vai marcar o seu nome na História, e voltamos à base: com Sarah Palin, nunca haveria guerra na Síria, porque ela nem sabe onde isso fica. Este finge que sabe, enquanto o Tea Party vai estar de costas viradas para a aurora boreal nuclear, e vai continuar a fazer girar o bule, e o açúcar na chávena, com um comentário à altura do acontecimento, realmente, nós nunca deveríamos ter deixado um preto chegar à frente dos destinos da América, não acham?... Acho que não devemos deixar que se repita, durante os próximos cem anos.
Mais uma chávena, por favor.

O cinismo absoluto, infelizmente, é capaz destas frases, e de ter estas formas, pois é, e tem.



(Quarteto do armagedão, no "Arrebenta-SOL", no "Democracia em Portugal", no "Klandestino" em "The Braganza Mothers")

Da desaparição de Oliveira e Costa, e do seu entendimento, quer como causa natural, ou cousa mais devida a milagre da Fé

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Imagem do Kaos

Não, não venho falar das decisões do Tribunal Constitucional, porque, como toda a gente já percebeu, trata-se de estalinistas puros, seguidores do camarada Álvaro Cunhal, e dispostos às mais amplas liberdades democráticas, ao serviço da Classe Operária, e rumo ao Comunismo.

Assim sendo, preocupa-me muito mais o inexplicável desaparecimento de Oliveira e Costa, que não sei se deverei enquadrar na Ovnilogia, se naquela sequência de fenómenos entrocamentados, que levam pastorinhas analfabetas a ver o solzinho a dançar, e mulheres de mau porte a apresentarem-se como a defunta mãe de Cristo, em lugares de azinheiras, cheias de melgas e moléstias de raiz.

A coisa preocupa-me, porque, tendo uma formação científica, sei que duas coisas, pelo menos num patamar supraquântico, não podem ocupar o mesmo lugar, ao mesmo tempo, nem deixar de estar, ao mesmo tempo, no lugar em que estavam. Entenda-se que a desaparição de Oliveira e Costa é aquilo que poderíamos designar por desaparição polifónica, já que não foi apenas o corpo que se foi, mas também a moléstia que o corroía, e essa história de estarem todos com um cancro, quando são condenados, é uma coisa que cheira demasiado mal, diria, mesmo, que cheira muito a Clara Ferreira Alves, já para não encarrilhar ainda mais a coisa.

Além disso, a desaparição de Oliveira e Costa, e do seu cancro, num tempo em que atravessamos uma zona de forte contenção orçamental, é totalmente insuportável, e creio que poderá ter graves implicações no orçamento de 2014, o tal que a sopeira da Universidade Moderna -- Pólo de Setúbal, de tráfico de armas, mulheres e droga -- vai tentar fazer passar, antes de ser demitida, por mais uma escandaleira, daquelas de caixão à cova. Falta pouco :-)

Sendo lúcidos, a desaparição de Oliveira e Costa tem um custo diferenciado, como o José Gomes Ferreira poderia explicar melhor do que eu, do daa desaparição de Oliveira e Costa mais o cancro de Oliveira e Costa. Como se sabe, nestas coisas, quando é para cortar, é mesmo a sério, como se fez com o Borges, onde se achou que, entre manter dois cancros vivos, era melhor despachar dois cancros mortos, sendo que continua por apurar quem matou quem, se foi o cancro que levou o Borges, se foi o Borges que levou o cancro. Tenho a minha opinião, muito pessoal, mas, para quem me conhece, escuso de gastar o teclado a escrever, porque vocês chegam lá, por vós sós...

A coisa agrava-se, mas aqui acho que é já a minha imaginação a funcionar, se também desapareceu com o Oliveira e Costa, e o cancro do Oliveira e Costa, a pulseira do Oliveira e Costa, embora me cheire que, no estado de debilidade em que ele se encontrava, o artelho nem pulseira eletrónica suportaria, e seria cruel submeter a penitência um homem em tão adiantado estado de sofrimento, pelo que o melhor foi mesmo deixá-lo andar a apanhar ar, como nós apanhámos com o buraco de 9 000 000 000 € que ele, e o seu gang, Dias Loureiro, Duarte Lima, Rui Machete, Meira Fernandes,  Abdul Vakil, Patricia, Maria e Aníbal Cavaco Silva, a Fundação Luso Americana para colocar os Amigos, o Catroga, o Cadilhe, o alqaedista Abdul Rahman El-Assir, (iam todos para as caçadas do decadente Borbón de España, e depois repartiam-se, uns, para as gajas, os outros, para os putos, os ativos, e os que podiam, que o Cavaco já nem com a língua...).

Continuando nesta sofística, acho que recuperar a pulseira eletrónica de Oliveira e Costa permitiria começar a constituir um fundo de poupança para os bombeiros que perderam as viaturas nos fogos medonhos deste verão, típicos de quando o país está em mudança de ciclo político. Temo, por exemplo, que Oliveira e Costa tenha sido apanhado numa vaga de fogo, quando andava, pelo Caramulo, a buscar inspiração para comprar mais quadros de terceira ordem de gajos imitadores de assinaturas de pintores clássicos. Parece que ele gostava muito de Miró, porque o tinham ensinado a mirar, e adorava moedas do Euro 2004, porque era a cunhagem comemorativa do ponto mais alto -- tirando a nomeação de Rui Machete para os Negócios Traseir... perdão, estrangeiros - do poder da Rede Pedófila que governa Portugal: o senhor Carlos Cruz trazer para Portugal a maior máscara de estupidez humana da nossa contemporaneidade, o Futebol, a troco de uns cus e paus de putos, que depois lá desapareciam, no imenso, vastíssimo, adamastoreano, Mar da Coca.

Era um tempo de desaparições: desaparecia o Padre Frederico, "culpado" de ter morto um "teen" de 15 anos, quando toda a gente sabe que os pedófilos não matam "teens" a não ser através da "pequena morte", coisa que muito agradava ao Bispo resignatário do Funchal, que, mesmo senil, aceitava que lhe os levassem à boca, como o Eurico de Melo, ou, num pouco de elitismo histórico, o Cardeal Rei D. Henrique, já completamente cesarinado e sem dentes, tinha de ser aleitado por moçoilas de bigode, de peitos fartos e conas ainda placentadas de parto recente. Coisas belas que a História feia apagou.

Para que esta divagação não seja totalmente negativa, devemos pensar que, muito mais do que o país das desaparições, como as da escritura da casa do Sócrates, do Cavaco, dos swaps, das gravações do Casa Pia, do Freeport, do Portucale, enfim, de tanta coisa inútil, somos, sobretudo, o país das aparições, e hoje, dia 27, por quê continuarmos no negativismo, e não nos colocarmos, já, todos, de joelhos, e começarmos a arrastar as rótulas pelas nacionais acima -- que as autoestradas estão caras -- para tentar chegar a tempo ao maior espaço de economia paralela, ainda aberto do país, Fátima, altar do Mundo, onde, entre lencinhos brancos, (alguns de ejaculações recentes dos parques de aviamento de casados...), e o hino pederasta de António Botto, "avé, avé, maria", Oliveira e Costa reaparecerá, ressuscitado, e curado da neoplasia, com uma auréola nos cornos, e uma pulseira no pé, no meio de uma bruta dança rap, do solzinho.

Não acreditem em nada disto: lá aparecerá, antes das autárquicas de domingo, porque uma desaparição, nesta altura, poderia ter efeitos colaterais fatais, ou, então, é por que, se a pulseira eletrónica lhe era pesada, já o passaporte eletrónico lhe foi leve: lá nos encontraremos, possivelmente, na Ilha do Sal, durante o "réveilon", que o Mundo é curto, curtíssimo, um porta a porta, tão vizinho, que nem vocês podem imaginar :-)


(Quarteto das desaparições, no "Arrebenta-SOL", no "Democracia em Portugal", no "Klandestino" e em "The Braganza Mothers")

COMO REDUZIR O ROUBO A REFORMADOS E VIÚVAS

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Segundo a notícia Governo admite acabar com as reformas dos políticos, no Conselho de Ministros de ontem o debate iniciou-se com a proposta do corte de 15% nas pensões vitalícias a que os políticos no activo em 2005 tinham direito, por funções exercidas durante oito ou doze anos.

Mas vários ministros entenderam que o governo deve ir mais longe. Consta que, imbuída de respeito por valores humanos e em nome da Justiça Social, Paula Teixeira da Cruz, ministra da Justiça, propôs a medida mais lógica e justa: a revogação total das pensões vitalícias dos cerca de 400 políticos que continuam a recebê-las.

Essas pensões vitalícias dos políticos custam cerca de 10,6 milhões de euros anuais aos cofres da Caixa Geral de Aposentações. Se forem cortadas, irão reduzir a necessidade do roubo a reformados e viúvas que, em termos gerais, serão mais necessitados do que os políticos que usurpam ao Estado esses elevados valores que vão acumular-se com outras pensões volumosas.

Disso são exemplos cerca de 400 políticos que ainda recebem a subvenção., de que são citados o socialista Carlos Melancia, que foi três vezes ministro, e governador de Macau entre 1987 e 1991, aufere a mais alta: 9150 euros. Álvaro Barreto, PSD (3400 euros), Zita Seabra, PSD (3000), Joaquim Ferreira do Amaral, PSD (3000), Carlos Carvalhas, PCP (2800), Manuela Ferreira Leite, PSD (2700).

Imagem de arquivo

PORTUGAL E ANGOLA, RESPEITO FAMILIAR

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O filho nasce, cresce até que começa a ter necessidade de manifestar a sua personalidade, exercer o seu livre arbítrio. Primeiro o pai deve orientá-lo, depois, sem impor autoridade nem espartilhar o filho, alimenta entre os dois a amizade, o amor familiar, com respeito mútuo, evitando atitudes que possam ferir o outro. Ao mínimo desentendimento, procuram esclarecer as razões que o causaram e restabelecer da melhor forma o convívio familiar, sem dor, sem ressentimento e, também, sem espectáculo para os vizinhos, sempre ávidos de fofoquice.

Parece que sobre estas ideias gerais não haverá grandes divergências de opinião. Pode havê-las na vida prática, por teimosia de uma ou de outra parte, ou autoritarismo de uma ou rebelião juvenil da outra.

Esta reflexão parece ser útil para o caso dos pequenos atritos surgidos entre Angola e Portugal.

É certo que a política funciona segundo hábitos pouco recomendáveis, alheios aos princípios do civismo e da ética, como um dia disse Paulo Rangel, mas há circunstâncias em que se devem respeitar valores que só fortificam os participantes, como é o caso dos parceiros da CPLP, da Lusofonia, em que ninguém é dono de ninguém e todos podem beneficiar com o apoio dado a um que dele esteja mais necessitado, com generosidade e sem ambições egocêntricas de exploração ou subjugação.

Há que usar o máximo bom senso, maturidade, sentido de responsabilidade e sentido de Estado. Nenhum dos dois Estados em causa beneficiará com a agudização de desentendimentos e só terá vantagens em serenar o caso presente e melhorar as formas de relacionamento e de comunicação para evitar o empolamento de pequenas coisas futuras. Deve ser evitada qualquer tentação de arrogância ou de teimosia e procurar limar suavemente qualquer aresta detectada. Da parte de Portugal, apraz-me ver as atitudes já tomadas e referidas nas seguintes notícias:

Passos quer falar com José Eduardo dos Santos

Portugal/Angola: "Vamos encontrar" uma solução, diz Rui Machete

Seguro apela a "normalização política urgente"

Partidos preocupados com fim da parceria estratégica com Angola

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A Batalha de Lampedusa, enquanto parte suja da Guerra preta de Obama ao negro, seguida de um Tea Party de badalhocas

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Imagem do Kaos, e dedicada ao Kaos, que anda noutra daquelas fases de achar que o Mundo devia mudar: ó homem, nem os teus bonecos nem os meus textos o mudarão, só que eu escrevo para chatear,e tu ainda acreditas que alguma cois vai mudar. Deixa-te disso, e cria...



Já várias vezes escrevi esta frase, e voltarei a ela quantas vezes for necessária: a Europa, um continente desgastado pelo tempo e pela inércia, nunca se conseguiu libertar de uma coisa dramática, chamada o Complexo de Maio de 68, um período que deve ter tido muita graça, mas que, ao ser vivido pela juventude de muitas pessoas, decerto sinceras, decentes e esperançosas, as impregnou da pior sensação que pode acontecer a qualquer comunidade, que é o convencimento -- a segunda síndroma -- de estar no Fim da História.

Basta ouvir a segurança, a jactância, a estupidez natural de Antónios Barretos, Nunos Cratos, Durões Barrosos, e seus congéneres europeus, para perceber que essa gentinha acha que apenas houve uma juventude, a juventude deles, e os outros que se amanhem. Para mal de todos nós, o Tempo, essa dramática consequência do Segundo Princípio da Termodinâmica, existe, não sei se enquanto entidade ontológica, mas enquanto sistema dissipativo da Realidade: todos os Lou Reeds deste Mundo morrem, até para mim, que não sabia que ele existia, como morreram os seus equivalentes, no meu imaginário, Bernstein ou Karajan, o que quer dizer que esses arruaceiros de maio de 68 começaram a ter cabelos brancos, vozes com catarro, e a ascender, uns, por direito próprio, outros, pelo Princípio de Peter, aos lugares verdadeiramente decisórios do Mundo, e, até aí, tudo bem, não se lhes tivesse metido na cabeça que os teriam, um dia, de os abandonar, como sempre aconteceu, ao longo da História.

A III República Francesa afundou-se assim, no célebre trocadilho, em que se perguntava por que é que todos os lugares políticos estavam ocupados por homens de 80 anos, sendo que a resposta é que estavam, por que os de 90 já tinham morrido... A situação presente é muito semelhante, com o risco agravado de que os de 80 agora ainda estão na casa dos 60 e dos 70, e a esperança de vida, (in)felizmente, aumentou. Por outro lado, enquanto a III República era meramente senil, estes cavalheiros e cavalheiras acham que detêm as chaves e a verdade suprema do Fim da História, ou seja, a sua sobrevivência não é meramente biológica, é determinante, e cruelmente, ideológica, esquecendo-se de que a sua ideologia envelheceu, e de que gerações mais novas, porventura infinitamente mais aptas, estão ansiosas para que eles abandonem a teia blindada em que se instalaram. Mas não abandonam, e criaram autênticas vedações eletrificadas, para evitar que os arranquem de lá.

Os cavalheiros que gritavam por sex, drugs and rock-and-roll são hoje os piores censores das fodas dos outros, os moralistas do teste do álcool e os Comissários Europeus para o Ultraliberalismo, o Desemprego e as reformas aos 70 anos.

Gostaria de os ver, em maio de 68, a reagir a uns Fascistas,  Sociais-Fascistas e Capitalistas que lhes dissessem que tinham de largar o Che Guevara, o Fidel e o Mao Tse Tung, e iam ter de alombar com trabalho mal remunerado, até ao fim das artroses, em vez de uns charros, uns LSDs e umas gajas que davam brutas gerais, em parties lésbicas e sem preservativo.

Este é, grosso modo, o trauma pós traumático da Europa politraumatizada, que se tornou numa adolescente decrépita, ou, pior do que isso, naquilo que a minha avó designava de velha gaiteira.

A História real é mais dura, brutal e nada tem de romântico: a ultradireita americana, uma coisa que não me perguntem o que é, mas governa ininterruptamente os Estados Unidos, pelo menos, desde o fim da II Guerra Mundial, apenas tem na cabeça uma coisa: a posse dos recursos naturais, e do ouro negro, que (ainda) move o Mundo, o petróleo.

Perante isto, nunca recuaram em nada: em 68, imaginaram uma revolta de barbudos piolhosos, e gajas todas úmidas, em Berkeley, que imediatamente alastrou à Europa, França, sobretudo, que ainda era branca e não lepeniana, e levou De Gaulle a ter de declarar o Estado de Sítio, e a colocar os tanques em redor de Paris. O regime colapsou, e instalou-se essa primavera florida, que o fez -- De Gaulle -- a abandonar o que realmente preocupava a América: o ir convencer os desertos árabes a passar a transacionar o petróleo em francos e marcos, em vez de dólares. Esta é a dura história do Maio de 68, e tudo o resto são Woodstsocks, para entreter punhetas velhas.

Nada disto é extraordinário, e voltou a repetir-se, quando o Xá virou o petróleo persa numa direção autónoma: imediatamente os financiadores de obamas da altura agarraram num velho asqueroso, que estava em Paris, onde toda a merda se aloja, incluindo a Maria de Medeiros, o Ferro Rodrigues e o Carrilho, correram com o Shashim, Rehza Pahlevi II, e impuseram uma teocracia, como nem na Idade Média se vira, se viu e se vê. As vítimas restantes foram caindo, uma a uma, sempre com o mesmo pretexto, mas revigorado: o grande amigo do Ocidente, Saddam Hussein caiu, no dia em que decidiu que poderia vender petróleo pago em em euros, em vez de dólares, e seguiram-se as "primaveras árabes", um dos mais colossais embustes do séc. XXI, em que velhos facínoras, urânicos, pedófilos e caciques, apadrinhados pelo Ocidente, como Kadafi, foram apeados pelas forças da Sombra, sempre que lhes passava tirar o petróleo das mãos dos senhores dos dólares.

Nos entrementes, os Cohen-Bandit envelheceram, e tornaram-se, por todo o lado, em Cohen Bandidos.

Quem manda agora na Europa, em puro estado de delírio masturbatório, são estes mesmos canalhas que acham que a sua juventude foi a última da História, e o derradeiro doce que lhes deram foi pôr um preto a presidir à América, convictos de que estavam a assistir a um lutherkingismo afinal chegado: não estavam, estavam era a ser vigarizados, porque o sobressalto americano teria, realmente, acontecido, se houvesse um presidente afro-não-sei-das-quantas a ser eleito, no tempo do Luther King, e não passado meio século, para gáudio, satisfação e autocomplacência de ambas as partes.

Metaforicamente, as sombras que governam a América e o Mundo davam-lhes o derradeiro doce, e, em contrapartida, passavam a ter rédea solta para fazer tudo o que não se tinham atrevido a fazer até então. Creio que Marx -- e este é um texto de alguém para quem Marx é uma grelha analítica, como qualquer outra, brilhante, nuns pontos, e miserável, em tantos outros -- ficaria horrorizado com o que nos está a acontecer: isto não é o declínio do Capitalismo, é Metropolis, de Fritz Lang, mas sem catacumbas de esperança.

Para os Senis de 68, houve uma primavera no Magreb. Não houve: criou-se, no Magreb, uma fronteira de Fundamentalismo, que, diariamente, instigada por Obama, um emplastro de vaidade, e os seus promotores do "Tea Party", está a INVADIR a Europa, enquanto tenta destruir o Euro e o Iluminismo.

O "sonho" de Obama é uma Europa de "auroras douradas".

Tecnicamente, depois de um período de longuíssima pseudopaz, as fronteiras marítimas da Europa, chamadas Lampedusa, ou as que ainda aí estarão para vir, estão a ser violadas, numa manobra surdamente orquestrada, tal as fronteiras terrestres do México, que, dia após dia, despejam nas ruas da gigantesca favela americana milhares, milhões de desgraçados, em busca de um mundo melhor, que mais não é do que a coutada falida de uns quantos senis, que se barricaram, para viver, até aos 80, os únicos 20 anos que reconheceram a alguém, os SEUS (deles) 20 anos.

O fim disto disto será uma guerra civil generalizada, e uma Europa fragmentada de regimes totalitários.

Mergulhados na sua imbecilidade, descobriram que o "Tea Party", de Obama, os estava a escutar, numa guerra para além de suja, e que a América, num mundo multipolar, acabará por entregar a Europa à sua deriva, conquanto, agora, tem coisas bem mais preocupantes pela frente, como um Estado Mafioso, a Rússia, que nunca evoluiu, desde Ivan, o Terrível, e um estado de atropelos, a China, onde se procria como coelhos, e se vive, abaixo das elites, como escravos, a fazer-lhes frente e concorrência. Para o Senhor Barroso, ou o Senhor Barreto, ou a "anarquista" Lurdes Rodrigues e o Albanês, Crato, se a China se metamorfoseou assim, é porque deve ser bom, e toca de embarcar.

Apenas aqui, dou razão aos cavalheiros de Bilderberg: há gente a mais, para recursos a menos, e cada vez mais os recursos a menos estão mais nas mãos de gente que vale cada vez menos. Assim, por alto, com o deficit americano -- uma ficcção de números que não têm qualquer palpabilidade real -- e também está nas mãos dos Chineses e dos criminosos terroristas sauditas, a tal Guerra do Sirão aparece, e desaparece, dos Órgãos de Intoxicação Social. Como se aprendeu com as Grandes Guerras, os ensaios gerais fazem-se sempre ao lado, como em Mozambique, e na África do Sul, os futuros Zimbabwés, mal o velhinho Madiba feche os olhos.

Claro que nada disto nos diz respeito, porque ainda conseguimos estar em graus de intoxicação inferiores: um sádico, que representa culturalmente (!) Portugal em Paris, tal como Relvas representa, culturalmente (!) Portugal, no Brasil. Num país assim, tudo é possível, como haver casamentos de conveniência, com violência doméstica, com uma gaja, que alegadamente estava sempre bêbeda -- e isso costuma dar vice reitorias na Lusófona -- e caía nas moitas. Mas quais moitas, senhor Manuel, de dia, Maria, de noite, se a moralidade mandou rapar todas as moitas de Portugal, não fosse alguém ver lá o solzinho a dançar. Ela caía, e ficava cheia de nódoas negras, por causa das moitas???... Só se for do Bois de Boulogne, onde os representantes portugueses não são conhecidos de vista, e vão ter com altas travecas de salto alto, prostitutos curdos e rapazitos de la racaille, que, por 50 euros, lhes mijam na boca.

Um luxo.



(Quarteto do ó Bárbara arredonda a saia, Ó Barbara arredonda-a bem, Ó Bárbara arredonda a saia, olha o Dinis que ela tem, escarrapachado no "Arrebenta-SOL", no "Democracia em Portugal", no "Klandestino" e em "The Braganza Mothers")



As histórias da Joaninha, enquanto carochinha, seguidas de umas brutas chancelleradas de Machete, à moda de uma Troika Tea Partyda

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Imagem do Kaos




Tanto quanto  me lembro, Portugal foi palco de uma luta feroz entre uma das últimas rainhas com horizontes, que tanto tinha de visão, como de puta, Carlota Joaquina de Bórbon y Bórbon, filha de Carlos IV, de Maria Luísa de Bourbon-Parma, e de Godoy (cavalo do bom, que comia o pai e a mãe...) -- na altura em que as putas ainda se podiam candidatar a rainhas, e não a ficar como meras apresentadoras de "trash", nas televisões públicas e privadas -- e o filho, Pedro de Bragança, depois, Imperador do Brasil.

A luta não foi por causa da tutela do Dinis Maria, mas por que o Senhor D. Pedro queria impor em Portugal, tal como fez no Brasil, uma coisa chamada Separação dos Poderes, que tem uma praça única, no Mundo, na fantástica Brasília -- um dos poucos sítios em que ainda me sinto em casa --, com o mesmo nome.

Como toda a gente sabe, o chamado 25 de abril foi uma agitação política que permitiu tirar uns cangalhos dos seus poleiros de Estado, para lá colocar uma série de outros, quiçá piores, porque não descolaram, até hoje, procriaram e infestaram a sociedade inteira. Trocando mutilados por pobres, pusémos uns territórios ultramarinos -- Portugal é dos poucos estados europeus que não tem territórios ultramarinos... -- nas mãos de algumas famílias honradas, como a Dos Santos, e seguimos para a primeira bancarrota. Também houve uns sobressaltos, do lado das Finanças, mas o Saloio de Boliqueime encarregou-se de repor tudo, em pior, durante os dez anos em que esteve a arruinar Portugal, como Primeiro Ministro. Coisas que lá vão, embora tendo deixado doloroso rasto, como o que estamos presentemente a viver.

Quanto aos Tribunais, como se sabe, não sofreram a lavagem que deveriam, e continuaram a manter a sua velha forma, que vinha da Santa Inquisição, e depois sofreu um aggiornamento, transformando-os em Tribunais Plenários, no qual a vítima era sumariamente condenada, sem direito de defesa, às ordens do Maior Português de Sempre, até chegar ao estado presente, em que as condenações são como o boletim meteorológico, e têm oscilações, entre a freira que é condenada por não pagar bilhete e a prescrição do homicídio dos hemofílicos pela Leonor Beleza, assim, muito só por alto.

Passados estes anos turbulentos, emergiu uma coisa chamada FMI, que era uma espécie de porquinho das moedas internacional, que, sempre que um país estava aflito, se partia, para dar umas moeditas ao desgraçado, com a condição de que, se se sentisse pior, ficava a dever dois porquinhos das moedas cheios, a quem lhe dera o primeiro...

O FMI, entre muitas coisas, foi um dos rostos que os países ditos "civilizados" tinham de manter oprimidos por dívidas monumentais os chamados países do Terceiro Mundo. Com a Globalização, tudo passou a ser Terceiro Mundo, e uma alma boa lembrou-se de que a escravização colonial (financeira) dos territórios ricos em recursos podia -- et pour quoi pas? -- ser estendida à decrépita Europa. O processo não teve nada de especial, e caímos que nem patinhos, porque, ao colocar nas mãos do Banco Central Europeu, através do Tratado de Lisboa, também conhecido por Tratado do "Porreiro-Pá", ou Tratado de Bilderberg, a gestão, ou amordaçamento financeiro dos estados europeus, retirava-lhes qualquer autonomia na chamada Política Monetária, que correspondia a dar uns jeitos nos valores das moedas, jogar com flutuações cambiais, ou fazer injeções locais de capitais, para permitir que corressemos decentemente.

Chegada a praga Obama, uma alma, ou várias, almas boas lembraram-se de que, estando amordaçados, agrilhoados, com sapatos de cimento, e subservientes todas as economias clássicas do Velho Continente, por que não aplicar-lhes as receita de décadas atrás, de as arruinar, enquanto estados, utilizando um espantoso cavalo do tróia, essas estranhas organizações transnacionais e sem rosto, Troikas, FMI, Bancos Mundiais, Goldman Sachs, Agências de Rating, que passaram, em estados impotentes para se defenderem, a permitir a ingestão de órgãos financeiros externos nas suas políticas nacionais mais estruturantes e estruturais?...

O resultado está à vista: um, após outro, os países europeus estão a cair em situações de pobreza extrema, caciquismo, extremismo de desigualdade social, excentricidades de cristianos ronaldos a par com bairros, vilas, cidades, inteiros, caídos na miséria, festas da Baía de Luanda e beach parties de Moscovo, onde nem praia há, exceto os arenais da Mafia da coca, dos corpos e do Futebol.

Confessemos que a coisa foi bem preparada, estudada, e aplicada. Evidentemente que, dentro das "fronteiras" fictícias destes espaços pilhados, era necessário manter enterteiners bem pagos, marcelos, sócrates, putas ferreiras alves, anões de Fafe, medinas carreiras e tantos outros, para "explicarem" ao povinho, hipnotizado, como a coisa era boa. Claro que o nosso típico pendor masoquista tornou este ajuntamento de pessoas, que D. Afonso Henrique teria, hoje, vergonha de revisitar, em um dos palcos ideais para a "experiência", que se traduz numa única frase: como injectar numa crisálida indefesa, os ovos do mosquito parasita, que o vão devorar em vida, para depois sair em liberdade de infetar as populações em redor?...

A crisálida indefesa é a Europa, transformada num estado global, em vias de se tornar terceiro mundistas, enquanto o Obama e amigos tentam salvar um estado outrora sério, e agora à beira de uma bancarrora monumental.

É curioso que, com tantas brilhantes cabeças, tantas teodoras, tantos ulrichs, tantos cabrões como o catroga, tantos outros, andem a olhar para números como 3%, enquanto os seus patrões americanos se dão ao luxo de terem desvios de contas da ordem dos quatrilões, todos eles nas mãos especuladoras da China, da Rússia e de estados pária, como a Arábia Saudita, ninho do terrorismo, ninguém tenha dado uma punhada na mesa e dito "basta".

O meu desconhecimento da teia global leva-me a descer aos patamares da porcalhota: cito Vítor Constâncio, um dos maiores canalhas da contemporaneidade; o traidor da pátria, Durão Barroso, um agente do Tea Party, depois de ter sido agente de Mao Tse Tung, e que hoje se descaiu -- obviamente por vingança, por que a criatura realmente não presta -- depois de ter sido criticado por andar a pressionar o Tribunal Constitucional, lembrar que talvez o Tribunal não fosse o que pensávamos, já que tinha lá dentro um Machete júnior... Como podem imaginar, isso são trocos, para quem já tem um Machete sénior, nos Negócios Estrangeiros (!), onde já deu vastas provas de que, apesar de agente da CIA, como o Amado, e tantos outros, também serve Angola, a China e tudo o que estiver à mão.


Para terminar como comecei, Carlota Joaquina tinha razão: era o tempo das putas, e os poderes nunca deveriam ter sido separados, mantendo-se a lógica do absolutismo, e juntando aos três poderes o poder da Finança, que é hoje primordial: todos os outros não passam de meros bobos da Corte.

O pai macheta no Governo, enquanto o filho chancerella no Constitucional, e o neto lá será um Dinis Maria: é normal, só que ligeiramente, muito ligeiramente, mais discreto do que na Coreia do Norte.

A esperança, mas esta é um boutade críptica, é que a Joaninha, muito conhecida pela sua ombridade, já que nos belos tempos da passa ficava incomodada com os procuradores todos envolvidos em festas nebulosas de haxe, e os seguranças cá fora, a vigiar, sem saberem o refustedo que ia lá dentro, ponha um pouco de ordem nesta coisa, e olhem que eu até gosto dela, senão, sinceramente, só mesmo os militares, e já vêm atrasados, muito atrasados, meus amigos, muito atrasados...


(Quarteto chancerelle de machete, no "Arrebenta-SOL", no "Democracia em Portugal", no "Klandestino" e em "The Braganza Mothers")

A Prova Geral de Abcesso

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Imagem do Kaos


Detesto repetir títulos, e acho que já escrevi um texto com este nome, mas não faz mal. fica à pala daqueles porcos, como o Catroga, que acumulam duas reformas, e ninguém lhes diz nada.

A verdade é que estamos a caminho do fim de 2013, e o país se transformou numa paródia, mas daquelas boas, de antigamente, misto de teatro de revista com "Casa dos Segredos". Economicamente, estamos a sofrer um  verdadeiro "milagre económico", já que parece que estamos a crescer às centésimas de coisa nenhuma, o que é um autêntico prodígio. A Banca está sólida e segura, e assenta na venda de Mirós de terceira linha, que um gajo, profundamente doente, Oliveira e Costa, comprava, com a mesma falta de gosto do Berardo. Parece que aquela merda vai valer 97 000 000 €, numa época em que se podem comprar Picassos por 100 €, o que deve fazer parte da Retoma. O Deficit subiu ao empíreo, e está, estavelmente, com todas as manobras de falsificação daquela figura de segunda ordem, Maria Luís Albuquerque, agente do agente da Goldman Sachs, Carlos Moedas, na zona dos 5,5%, de onde nunca sairá, como Keynes, ensinava, com a agravante de que deficits de 5%, no tempo de Maynard Keynes, estavam então associados a crescimento económico, e não à agonia de um estado nação, como o que está a acontecer a Portugal. Se recordarmos as centésimas de Vítor Constâncio, que andavam sempre por volta dos 6 vírgula oitenta e tal, o homem era um vidente e um profeta.

Todavia, uma das minhas razões de provocação natalícia é vir aqui saudar o novo partido político, que, desculpem-me o desabafo e a imodéstia é o partido político da minha vida, já que reúne tudo o que execro: os Gatos Fedorentos, a Pilar del Rio, viúva de profissão, e um gajo, que nem sempre escreve mal, mas "consta-se de que" tem uma formação académica arrelvada, "mestrado", sem "licenciatura", ou vice versa. Eu, como dupont et dupont, acrescentaria: nada de espantar, já que o Daniel Oliveira, o verdadeiro, até tem coluna no "Expresso". Para o ramalhete deste "partido" estar perfeito, só lá faltam a Clara Ferreira Alves e a Clara Pinto Correia, o Galamba, e, ah, sim, a Teresa Guilherme. Mal se coliguem com o "Aurora Dourada", lá darão os típicos 0.67% do M.R.P.P. Estamos, pois, de parabéns, e em contraciclo com as tendências europeias, que apontam para o neofascismo. Dado o perfil dos protagonistas, e pensando bem, talvez nem haja contradição...

Contudo, tudo isto são trocos, quando comparados com a Prova Geral de A(b)cesso, que nos deram algumas das mais excelentes imagens televisivas dos últimos tempos, só comparáveis com a invasão da escadaria das Cortes pelos polícias: falo, obviamente, dos professores em fúria, uma ira irada de uma classe altamente escolarizada, a chamar imbecil ao traste que lhe puseram como Ministro. Não vou perorar aqui muito sobre o Ministério da Educação, já que mil vezes repeti ser a pasta -- a par com a da Cultura -- de mais fácil ocupação, na Cauda da Europa: qualquer um pode, e, quando qualquer um pode, qualquer um quer, e lá vai.

Nuno Crato, um traste, educado no enveroxhismo albanês, sabe o que é "qualidade", já que a Universidade de Tirana, no tempo em que a Albânia era o paraíso na terra, tinha gerado alguns dos maiores intelectuais e académicos do séc. XX. Muitos ainda por aí andam, embora não se dê por eles, exceto pelo Nuno Crato, que, como o Senhor Santo Espírito, está presente entre nós. Duvida dos Politécnicos e das Escolas Superiores de Educação, e tem razão, porque a sua fêmea dá, ou lá deu, aulas.

Mas, melhor do que isso, muito se fala do "Eduquês", coisa que passa por ser a obra prima da criatura, e é texto que nunca li, nem lerei, pelo que, dado isso, e como é usual em mim, estou amplamente à vontade para criticar. Excluídos os reparos ortográficos que se lhe pudessem fazer, derivados da ainda não aplicação do Accordo Ortográphico, convém que nos debrucemos sobre a substância, já que nos é mais cómoda do que os atos.

Dado o anterior, na página 5, escreve o ogre, "Tampouco as ideias associadas à pedagogia romântica são novas", sendo que "tampouco" é uma forma reforçada de afirmar "nem" ou "também não". Assim sendo, e dada a frase anterior, existe um escusado esforço de estilo, que eu apodaria de assaloiado, já que a frase completa rezava assim: "O epíteto de «romântico», aliás, não é novo em pedagogia teórica. Vejam-se, por exemplo, os textos sobre a «escola centrada na criança» de G. Stanley Hall (1844–1924), professor de John Dewey (1859–1952) em Johns Hopkins, e de outros. Tampouco as ideias associadas à pedagogia romântica são novas", a qual, reescrita corretamente, de acordo com a linha ortodoxa da Prova Geral de A(b)cesso, deveria ser assim reformulada: "O epíteto de «romântico», aliás, não é novo em pedagogia teórica (DOIS PONTOS) Vejam-se, por exemplo, os textos sobre a «escola centrada na criança» (VÍRGULA) de G. Stanley Hall (1844–1924), professor de John Dewey (1859–1952) (VÍRGULA) em Johns Hopkins, e de (o "e de" é redundante, bastando escrever OUTROS...) outros. Tampouco as ideias associadas à pedagogia romântica são novas", pelo que passamos à reformulação, versão dois, invertendo a posição da partícula de objeção, "aliás", só para poupar uma vírgula, uma virgulazinha: "Aliás, o epíteto de «romântico» não é novo em pedagogia teórica; vejam-se, por exemplo, os textos sobre a «escola centrada na criança», de G. Stanley Hall (1844–1924), professor de John Dewey (1859–1952), em Johns Hopkins, e outros, do mesmo modo que não são novas as ideias associadas à pedagogia romântica". Dado o anterior, temos 4 erros de pontuação, um regionalismo associado a "tampouco", que pode ser fletido numa forma sintaticamente mais simples, e estilisticamente menos rebuscada. Digamos que o Crato cometia aqui 4 erros e 3/4, numa pontuação benévola, já que estou muito generoso, dada a proximidade do Natal.

Passando para a página 6, depara-se-nos o seguinte: "Vale a pena ler alguns dos documentos destes pensadores para perceber que a «escola nova» vai pouco além dessas propostas velhas", onde falta uma vírgula, já que o "para" introduz um segmento explicativo da frase. Estilisticamente, já que o eixo retórico, e argumentativo, assenta na antinomia entre "nova" e "velha", convém que se faça uma inversão da adjetivação, evitando que o texto assuma uma vulgaridade associada a "propostas velhas". No campo das ideias, como o sr. Nuno Crato deveria saber, não há propostas velhas, isso era do tempo da mãezinha dele, e referia-se a tentar baixar os preços em metadiálogos do baixo ventre, com a defunta Marreca de Monsanto, pelo que a frase, corretamente reescrita, digamos, reescrita no nível adequado de expressão de um Ministro da Educação e da Ciência de um país minimamente civilizado, deveria vir assim: "Vale a pena ler alguns dos documentos destes pensadores (VÍRGULA) para perceber que a «escola nova» vai pouco além dessas obsoletas posições", de onde, aos 4 erros e 3/4, anteriores, passamos para 5, por falta de pontuação, e acrescentado mais 1/4, por causa da disparidade do nível de língua, logo passamos a SEIS erros.

Ainda na página seis, encontramos mais um pouco do eduquês do traste: "Há ideias diferentes e muitas vezes contraditórias. Mas há, como veremos, um conjunto de ideias chave que foram defendidas umas vezes por uns outras por outros, umas vezes expressamente outras de forma subentendida e que estão subjacentes ao essencial do discurso educativo dominante".

Creio não ser necessário apontar que a falta de pontuação torna o texto confuso, já que há uma tentativa de explicação e de repartição de responsabilidades explicativas que tem de ser assegurada por uma adequada pontuação, e hierarquização: "Há ideias diferentes e muitas vezes contraditórias. Mas há, como veremos, um conjunto de ideias chave que foram defendidas (VÍRGULA) umas vezes por uns, outras (VÍRGULA) por outros, umas vezes expressamente (VÍRGULA) outras (VÍRGULA) de forma subentendida (VÍRGULA) e que estão subjacentes ao essencial do discurso educativo dominante".

Claro que isto das vírgulas precisa de explicação, embora pudéssemos passar, quase sem elas todas. Há a vírgula que surge, e tem de surgir, porque, entre o ator da frase e a ação elidimos o verbo actante, e há a vírgula que estabelece um seccionamento da parte final da frase, posto que ela não está conectada com a secção intermédia do exposto, mas remetida para um sujeito dominante, remoto, com que o parágrafo foi iniciado. Reescrita a frase, viria então assim: "Há ideias diferentes e muitas vezes contraditórias" (até aqui, deveria haver vírgula antes do "e", já que o verbo "haver" está a atuar simultaneamente em duas secções de igual importância semântica: "há ideias diferentes"/"há ideias muitas vezes contraditórias"). Então, assim sendo, "há ideias diferentes, e muitas vezes contraditórias. Mas, como veremos, há um conjunto de ideias chave que, umas vezes, foram expressamente defendidas por alguns; por outros, de forma subentendida, e que estão subjacentes ao essencial do discurso educativo dominante".

Pronto, creio que já chega. Como prometido, nunca li, nem lerei, o "Eduquês", pelo que estou plenamente habilitado para o arruinar, e bastaram-me duas páginas de escrita do Sr. Ministro da Educação e Ciência, o protoalbanês Nuno Crato, já que, tudo somado, temos SEIS erros de pontuação, mais CINCO de seguida. Se juntarmos a má estruturação sintática das frases, e sendo benévolos, dava DOZE erros, em duas páginas.

Parece que os probadores da prova provada reprovavam com dez calinadas.

Coisa injusta, com um "ministro" que dá doze, em duas páginas... É evidente que, feitas as contas, tal como ele as gosta de fazer, se, em duas páginas dá 12 erros, sendo o PDF dessa merda do "Eduquêsocupador de 14 páginas, suponho que, por uma regra de três simples, também conhecida por princípio da aplicação da proporcionalidade direta, se encontrei 12 erros em duas páginas, haverá um pressuposto de suspiro estatístico que me deixará supor existirem, nessas 14 páginas, 84 ERROS, o que é insustentável, para quem tutela a Educação, não acham?... Claro que a isto poderiam ser acrescentadas algumas pérolas, como citar, como referência, David Justino, o vereador do pelouro da educação, ou cultura, ou lá o que era, do escroque, Isaltino de Morais, o que já diz tudo, quase tudo, ou um pouco mais do que tudo, mas isto é o país que temos, e do qual, como diz o ilustre analfabeto, Passos Coelhos, devemos, e rapidamente, emigrar.

Nada mais quero acrescentar, desejando umas festas felizes a todos, e esperando um ótimo 2014... já sem Nuno Crato.


("Eduquês" é sinónimo de mandar o Nuno Crato levar delicadamente na peida, no "Arrebenta-SOL", no "Democracia em Portugal", no "Klandestino" e em "The Braganza Mothers")

Glória e esplendor de Pedro Miguel Cruz, enquanto utente dos serviços mínimos da fase terminal da Cauda da Europa

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Com dedicatória para o "Kladestino", que lançou esta maravilha, na Blogosfera





Portugal é uma fronteira europeia, extremamente permeável a tudo o que é mau, e especialista em consultorias externas, geralmente, se forem caras, inúteis e tiverem um amigo, intermediário, que irá receber umas notas, pelo meio. No fim, como é sabido, fica tudo na mesma, e o Erário Público ainda mais delapidado.

Contrariamente a esta consuetudinalidade estrutural, que já vem de Dona Urraca, Pedro Miguel Cruz, um brilhante talento do Instituto Superior Técnico, de Lisboa, e agora pelas terras onde se fala a pronúncia oficial da língua lusitana, resolveu fazer a sua própria consultoria interna, chegando às fantásticas conclusões que apresenta no seu "Eco-Sistema", muito justamente contemplado, pelo seu trabalho de investigação, com o "Prémio Pessoa 2013", da Mafia do "Expresso". Tenho a pequena impressão, mas eu sou um pouco de tiques, quanto a estas "impressões", que não recebeu um pagamento milionário, do "Polvo" que governa o Estado Português, e há décadas desbarata a Coisa Pública, ao ponto de nos ter tornado num protetorado da Goldman Sachs, tutelado por uns gajos falhados dessa instituição, chamados António Borges -- que o Demo tenha --, Carlos Moedas, e a medíocre Maria Luís Albuquerque, "Miss Swaps". Às tantas, o Pedro Miguel Cruz não recebeu nada, mas a verdade é que resolveu criar um monumento, naquela linhagem gnóstica de Pessoa,  em que "Deus quer, o homem sonha, e a obra nasce".

Até aqui, creio que estamos em concordância, por que a estrutura organigramática do seu trabalho assenta numa interatividade oscilatória entre dois pólos, o pântano político, e o pântano empresarial. Segunda a boa regra portuguesa, a coisa está consumada, esgota-se na sua leitura literal, e, na Net, onde a rapidez tem a velocidade do Rápido, já deveria ter tido consequências práticas, mas perdeu-se nos entrefolhos, como seria de esperar.

Para mim, que tenho formação científica, uma investigação deste género não se pode, nem deve, arrumar em qualquer gaveta, mas, aparentemente, já está, onde se prova que São Tomás de Aquino tinha razão, quando afirmava que, sendo a consultoria cara, ou grátis, acabaria sempre arquivada, e é bom saber que um teólogo do séc. XIII continua atual, dado a resistência ao progresso da coisa portuguesa, mais se podendo hoje, alargadamente, dizer que existe noutros centros, como num idêntico trabalho, sobre os drones, no Paquistão, que cresceram abissalmente, desde que o agente da Ultradireita Americana, Obama começou a andar entretido com as fotos de Natal da fêmea, a dar brutos linguados no cão de água português.


Vamos agora à exegese profunda: sendo epidérmico o trabalho de Pedro Miguel Cruz, já seria, num país normal, por si só, explosivo. A coisa, todavia, não explode, pela mais elementar das razões: o dedo que poderia carregar na gatilho é justamente o alvo potencial de tal tiro, e o tema morre por aqui, se não for a Opinião Pública a tomá-lo em mãos: resume-se numa frase, o estar constituído um organigrama que mostra, interativamente, que nomes da Política infestam os meios empresariais e vice versa. Digamos que, enquanto silogismo, é um encadear de premissas que aguarda, do seu visitante uma conclusão, aqual, nunca tendo lugar, nada acrescenta a umas velhas palavras de Almada Negreiros, quando afirmava que todas as ideias que haveriam de salvar o Mundo já estavam enunciadas, só faltava era salvá-lo... Tinha toda a razão.

Mergulhando no sentido da derme, e desculpem lá o tique da metalinguagem do modelo, há duas variáveis internas de análise (político/empresa), associadas a duas equações diferenciais, cujo comportamento e soluções conduziu ao atual estado das coisas. Pouco nos é dito sobre o devir interno, e apenas temos um ponto de partida e um ponto de chegada, o que, volto a ressalvar, na perspetiva da moralização de um Estado -- se estivéssemos num Estado e não num quintal de interesses rasteiros -- já seria mais do que suficiente para chamar à pedra todos os nomes envolvidos naquele polvo asqueroso, e aplicar-lhes sanções, já que entre um país que chegou ao limite da sua sustentabilidade, e aquela permanente circulação de piolhos, alguma penalização teria de acontecer.

Na voz dos mais radicais, continua a circular uma certa palavra de ordem que é: bastava abater um que os outros imediatamente debandavam, embora a coisa não seja assim tão simples, e até tenhamos mecanismo de regularização legal, que, uma vez aplicados, os permitiria apanhar numa só rede, e de uma só vez. Infelizmente, continuamos a deixar que subam, que grimpem, e ocupem os mais altos cargos do Estado, a começar pela vergonha nacional, que está no Palácio de Belém, e vindo por aí abaixo, por todos os postos chave do remanescente do tecido económico, dos baluartes da banca, da cultura, e, sobretudo, acima de tudo, dos palcos de intoxicação da Opinião Pública. Apenas como exemplo, falaria da FLAD, um órgão gerido por criminosos culturais que permitiu, durante décadas, que a linguagem de criação nacional fosse tomada de assalto e gangrenada por indivíduos a soldo da mediocracia americana. Como sempre, até no servir falhámos, e a coisa cotrreu mal, com os derradeiros episódios, do agente da CIA, Rui Machete, que foi corrido de lá, e também a sua sucessora, Maria de Lurdes Rodrigues, pessoa que dispensa quaisquer comentários...

Ao nível da derme, dizia, não basta enunciar a teia de relações entre políticos e empresas, mas tornar-se-ia fundamental perspetivar os fundamentos de causalidade que foram motor de construção e manutenção dessa rede, e, aqui, chegaríamos aos fundamentos da "Coisa", o lugar topológico em que ela se alicerça, antes de lançar os tentáculos, ou seja, associar cada um daqueles nomes de políticos à sede de poder que foi o seu berço, caindo, naquilo que o formidável trabalho de Pedro Miguel Cruz não pode, não pôde, e não poderia abordar, posto que nenhum daqueles nomes está ali por acaso: são filhos do antro do crime em que a Maçonaria séria se tornou -- como recentemente António Arnaut avisou, usando palavras diretas do Rito: "o Mestre não pode mais ascender na escadaria" (porque os patamares superiores foram ocupados por criminosos), como o prova o atual Grão Mestre do Grande Oriente Lusitano, Fernando Lima, associado à coisa mais tenebrosa que já assombrou, depois do Casa Pia, a Democracia Portuguesa, o BPN, como atual condutor da "Galilei", a sociedade de mafiosos que substituiu a sigla SLN. De facto, retomando as palavras de António Arnaut, "não mais o Mestre poderia ascender na escadaria". Pudera...

O resto são titãs da concorrência, na sujidade e obscenidade: Opus Dei, Opus Gay, Opusdófila e toda a tessitura que percorre as diferentes mafias que ainda conseguem sustentar um simulacro de país, assente nos dinheiros turvos das mafias que nos utilizam os territórios, a do Futebol -- que até o Panteão quer agora colonizar... -- a da droga, a dos corpos, a da prostituição, a dos órgãos, a da pedofilia e aquela que ninguém ousa nomear, porque demasiado perigosa, a do plutónio. Num nível ainda mais profundo, está aquela camada geológica que agora constitui o neofascismo europeu, cujos adeptos e membros se encontram transversalmente em todo o espetro político, e vão tomar a Europa de assalto, nos próximos meses. Como dizia uma voz profética, no dia em que esta corja cair e tudo se galambizar, vocês vão então ver o que é a realidade...

Para que este texto não seja técnico e demasiado sério, uma coda de humor: o "Eco Sistema" de Pedro Miguel Ramos, um profundo trabalho de análise da decadência das relações num Estado em vias de se tornar pária, Portugal, deveria estabelecer imediatas parcerias com aqueles muito falados servidores de televisões por cabos, MEOs, ZONs, Vodafones e afins, para que as boxes já trouxessem integrado o organigrama: da cada vez que aparecesse um comentador, de tom e voz salvífica, apresentar mais uma "solução", incluindo velhinhas, funcionários públicos, cortes hospitalares, de segurança e de educação, para "salvar" o país que arruinou, a box tinha um piloto automático que a faria mudar automaticamente de canal. Confesso que seria difícil, e, às tantas, acabaria num daqueles que acabei, por exclusão de partes, por tanto visualizar, em Cabo Verde, a CNN... chinesa, imaginem.
As voltas que o Mundo dá.
Deve ser por isso que ele é mundo...



(Quarteto de pedido de despertar imediato da Opinião Pública Portuguesa, em homenagem a Pedro Miguel Cruz, no "Arrebenta-SOL", no "Democracia em Portugal", no "Klandestino" e em "The Braganza Mothers")


Das lacunas académicas da fêmea de Nuno Crato, e da insegurança que tal gera num país à beira da desintegração social e cultural

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Imagem do Kaos


Eu gosto muito de Nuno Crato, como é sabido, aliás, gosto de tudo o que antecedeu Nuno Crato e atrever me ia a dizer que ainda vou gostar mais do que vai suceder a Nuno Crato, embora Nuno Crato seja para mim especial, por que é primo-sobrinho-trineto em 2º grau (?) do 1.º Barão e 1.º Visconde de Nossa Senhora da Luz -- como rezava na "Wikipédia", mas já tiveram o bom senso de apagar.

Eu acho que não é para qualquer um ser primo-sobrinho-trineto, em 2º grau do 1º Barão e 1º Visconde de Nossa Senhora da Luz, a não ser que depois nos prometam uma Bota de Ouro qualquer, ou um lugar no Panteão, com a voz da Marisa, a ganir, como mobiliário sonoro, e, por isso, sou adepto, mas mesmo daqueles de cachecol, "very-light", suástica tatuada, e tudo, das claques do Sporting Clube do Cratismo, um clube da última divisão, como convém a quem tutela o Sistema de Ensino. Entretanto, para que não pensem que me deu alguma travadinha e que, eu, que odeio Futebol e tudo o que com isso se relaciona, me tenha agora tornado, fã, adepto, e evangelista desse branqueamento de capitais.

Não.

Venho mesmo falar do Cratismo, e como o casamento é para casar e procriar, como defendia Manuela Ferreira Leite, e o Papa Francisquinho, venho, mais especificamente, falar da sua boca da servidão, a qual, muito discretamente, como tudo o que é cunha, nepotismo e corrupção, nesta Cauda da Europa, foi, como atempadamente noticiado, nomeada para integrar o Conselho Científico da Fundação para a Ciência e Tecnologia. Ouviram bem: Conselho Científico da Fundação para a Ciência e Tecnologia, uma coisinha pouca, que se dá ao luxo de dar e tirar mundos e fundos para projetos de índole de investigação, interdisciplinaridade alargada, bolsas de aprofundamento de estudos, doutoramentos e pós-doutoramentos. Um lugar, portanto, que pode ser ocupado por qualquer um, como a Presidência da Liga, a Secretaria de Estado da Cultura, ou a Câmara de Gondomar.

Depois do ato, que foi pacífico -- o povo é sereno -- e anda intoxicado com o bater das botas do Eusébio e do madeirense, a coisa seguiu, com o tal episódio em que o Crato achou que os professores deviam fazer uma prova não sei do quê, para justificar que estavam aptos para o Ensino, posto que o Sr. Crato duvidava das Escolas Superiores de Educação, por algumas razões em que eu até lhe poderia dar razão, porque conheço particularmente bem o "meio", mas só não vou por aí, porque o meu alvo é justamente a Madame com quem ele se casou e diretamente trampolinou para uma alta patente académica. O argumento de base, evidentemente, nunca poderia ser o ataque dos formados pelas Escolas Superiores de Educação, mas que fosse feita uma triagem de quem por lá anda, e do que por lá se faz. Não é validar uma habilitação, primeiro, para logo a seguir pôr em causa a instituição que a validou. Esse é um procedimento à Portuguesa, ou, melhor, à Albanesa, dados os antecedentes do Sr. Crato, pelo que ainda vou ser mais radical. Para acabar com a "coisa", fechava esses antros todos, e arranjava um Ministro da Educação à altura do cargo, mas eu sou sempre muito direto, e radical, por motivos que só depois se compreendem, e já estou como o outro, raramente me engano, e quase sempre tenho razão.

Adiante.

Acontece que, como sei que a fêmea do Ministro vem, justamente, desses antros "superiores" de "educação", e que, como já foi parodiado -- confirmem AQUI... --, há uma larguíssima fatia de gente, na vida política e académica, que tem graves deficiências de percurso, dado ter havido uma revolução pelo meio, e dado que, sabendo que tem defeitos profundos de formação, "socratismos", e"relvismos" de toda a ordem, se tornaram em lapas, que nunca mais largaram o poiso, obrigando a geração mais qualificada de sempre, a estar desempregada, ou a ter de emigrar.

O próprio Sr. Crato, como reza o seu panegírico oficial, também foi uma licenciatura tardia (a data também foi apagada...), mas, do que me lembro, já foi tirada perto dos trinta anos, dado que, até lá, nos anos 80, Sua Excelência andava a tentar convencer os cafres do paraíso que era a Albânia, uma coisa parecida com a Coreia do Norte, ou pior. Depois lá fez aquele célebre percurso de branqueamento americano, e apareceu como luminária de Matemática, quando a sua formação é em Gestão, ou seja, muito pouco de Epistemologia e de Axiomática, e muito mais de cortes cegos.

Quanto a Luísa Borges de Carvalho, a coisa, como dizem os Franceses, ainda está mais bemolizada, posto que a senhora, num currículo formal, com estrutura e ordenamento de acordo com a norma europeia (parabéns), tem mais fragilidades do que o gajo que está, com voz melosa e ar de lêndea, a destruir o Sistema de Ensino. Como escreve, e podem confirmar, posto que é o seu currículo público, exposto na página oficial da Fundação para a Ciência e Tecnologia, a dona trabalha numa "Institution of Higher Education" -- traduzido para Português, a língua dela e de todos nós--, "Escola Superior de Educação", por acaso, o Instituto Superior de Educação e Ciências (ISEC) -- mais um... -- e é formada... ah, atenção, aqui começam os problemas... a acreditar no tal currículo oficial da Fundação para a Ciência e Tecnologia, começou como "Elementary School Teacher", o que, em língua de Camões, quer dizer "Professora Primária" -- com todo o respeito pelas gloriosas, mas mesmo gloriosas, que tive, no colégio que frequentei -- depois, tirou um "Bachelor's of Science in Education", vulgo BACHARELATO em Ciências da Educação (1989-1990, quando o macho também andava a fazer o seu curso tardio...), e depois... depois... depois... há um hiato, onde cremos que a defunta Lúcia tenha tido um papel decisivo, e aparece, por obra e graça, em 1994-1995, um "Post-graduate Certificate in Teaching English as a Seconde Language" (O Cambridge e o Bristish passavam disso, assim com eu tenho um da Universidade de Toulouse, com as mesmas aptidões para o Francês), ora a puta que a pariu, e, então, sem que em parte alguma venha o grau de LICENCIADA, arrelva-se, subitamente, um "Doctor of Philosophy in Education" (1995-2000), o que me daria imensa tesão, se já não me tivessem brochado hoje duas vezes hoje, dois valentes queixos com barba...

Seguem-se as linhas de topo, já mais complexas, que é ser Professora Associada (2003-2009), um grau relativamente elevado, da carreira universitária, com coordenações de Mestrados (!), até ao presente, e a célebre integração do Conselho Científico da Fundação para a Ciência e Tecnologia, devida ao empurrãozito, suave, de quem lhe o pode dar. Creio que muito disto explique por que estão desempregados tantos licenciados, e tantos outros tiveram de emigrar.

Não vou adiantar mais, já que este texto não é propriamento para os seguidores do "Eixo do Mal", nem dos que acham muita graça ao fedor dos "Gatos Fedorentos", mas deixo no ar uma pergunta, querida, elementar, cândida e afetuosa: assim, no meio de tanto cargo, tanta cunha, tanto empurrão, tanta tralha, traduzida para Inglês, ó, Luísa, afinal, tu és licenciada em quê?...



(Quarteto do grande relvado Português, no "Arrebenta-SOL", no "Democracia em Portugal", no "Klandestino" e em "The Braganza Mothers")

A Loja do Sino e as seis badaladas da Morte, da Praia do Meco

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Portugal, enquanto Cauda da Europa, sofre de todos os males dos lugares estreitos: o primeiro, é que todos se conhecem; o segundo, que tudo aquilo que todos conhecem nunca consegue elevar-se muito acima da subcave em que há séculos se arrasta.

O falecido Pacheco tinha uma termo próprio para este estado de permanente de apatia espantada em que vegetamos, a palavra "espantação: o Português de Lineu, diariamente anestesiado pela Teresa Guilherme, pelo analfabeto funcional, Ronaldo, pelas injeções do Saramago, Fátima, Mariza, Gatos Fedorentos e por uma Comunicação Social, monótona, repetitiva e incapaz de veicular mais do que "la voix de son maître", ainda consegue a proeza de constituir um study case, dentro da irreversível decadência europeia.

Como tudo é sempre mal contado, semi escondido e desvirtuado, ao fim de meio minuto de reflexão de bancada, desde dezembro que andamos a analisar um homicídio qualificado, ocorrido na Praia do  Meco, em plena noite de tempestade de inverno. Algures, uma senhora, cujo filho já foi vítima desse puro exercício de sadismo, a que chamam "praxes", chamou a atenção "para as famílias das vítimas ainda não terem acordado". É um facto, mas, dado estarmos em Portugal, este acordar implicava acordar duas vezes: a primeira, contra o constante estado de anestesia; a segunda contra a anestesia local que lhes foi dada, para que, realmente, não acordassem.

Como cidadão livre, avesso a qualquer tipo de disciplina que não a ditada pelo livre arbítrio, assumidamente adversário de tudo o que seja seita, sociedade secreta, ou grupo de pressão destinado a coartar a liberdade do indivíduo, que tantas guerras custou, e está gravada, lapidarmente nos custos de morte que originou, todo o assunto se torna ainda mais revoltante.

Pelo senso comum, seria função universitária a valorização académica do indivíduo, ou, de acordo com os valores do Iluminismo, a sua ascensão pelo conhecimento. Como é sabido, a linha que acabei de escrever, é, nesta vergonha atrasada da Europa, uma espécie de teimosa ingenuidade de quem não quer ver a realidade, e, de facto, não quero. Como escreveu o José Gil, o Português não gosta de Liberdade, mas sim, de Igualdade, entendendo-se por igualdade o nivelamento pelo patamar mais baixo que se possa encontrar. A Teresa Guilherme é especialista nisso e os comentadores políticos, a soldo do Sistema, patrocinam, num patamar ligeiramente acima, esse permanente declinio que nos colocou na cauda dos povos. No fim, chegam ao mesmo resultado: a bifana e o derby do Pinto da Costa, já que, neste país miserável, tudo o que não é Futebol, mais tarde ou mais cedo, nele se transforma.

A história do Meco, com todas as prudências, as cautelas, as omissões, as intoxicações, os receios, os silêncios ministeriais, as anomalias declarativas de gestores e reitores, deixa supor uma espécie de tentativa de segunda Maddie, ou seja, deitar para os olhos do cidadão comum o máximo de poeira possível, para evitar que ele veja, ou medite, nas terríveis conexões que se escondem por detrás do que se pretende fazer passar por inexplicável.

O cenário seria irrelevante, se não se tratasse da "Lusófona", de há vários anos para cá, após o encerramentos das suas congéneres, antros do crime, como a "Independente" e a "Moderna", a primeira fechada compulsivamente, depois da fraude do Diploma de Sócrates; a segunda, para deixar ao desamparo a atual gestora dos interesses sombrios da Bancarrota de Portugal, Maria Luís Albuquerque, de onde saltou bem a tempo, em 2006, antes do seu encerramento compulsivo ("uma coisa horrível, que metia droga, mulheres e armas..."), em 2008. Como com a transmigração das almas, tudo o que era podre imediatamente se transferiu para o lado, neste caso, a "Lusófona", conhecida pela "universidade onde os político dão aulas uns aos outros". A preceito, já que está urgentemente mais próxima de nós, também esta deveria ter sido fechada, aquando do "Caso Relvas", mas eles são tantos, tão entrançados, constituem um sarro tão profundo, que se mudou, em massa, para lá, que, à falta de melhor, se teve de recorrer aos grandes meios, e o massacre do Meco veio mesmo a calhar, mas aposto que ainda não vai chegar, porque os interesses por detrás disto são para lá de sinistros.

Talvez um dos Rangéis -- não me lembro de qual -- tenha posto o dedo na ferida, já que Miguel Relvas, a par do criminoso Dias Loureiro, e do seu padroeiro, Aníbal Cavaco Silva, continuam a dominar o arruinado xadrez político português. Na verdade, eles constituem a aliança mais perversa que alguma vez se conseguiu estabelecer na sociedade portuguesa, desde a Santa Inquisiçaõ, a aliança entre duas coisas incasáveis, mas que, um belo dia, descobriram que fariam melhor, se funcionassem em parceria. Assim, uma vez casada a "Loja do Sino" com os comportamentos e práticas de pendor sado masoquista da "Obra", estava criado o cenário perfeito.

Uma sociedade gerida por bestas é, obviamente, o sonho de toda a politica de desaculturação em que nos imergiram, e desde que os mais aptos se tenham de sujeitar aos que têm "mais matrículas" -- leia-se, aos animais que mais estão a custar as bolsos dos contribuintes portugueses, já que um bom aluno navega com rapidez pelas universidades... -- o sistema está subvertido. Este tipo de ordem é típico das sociedades onde o mais forte domina, oprime, e, se necessário, extermina o mais apto. A preceito, os Romanos resolviam isto mais rapidamente nas arenas, deixando-os chacinarem-se uns aos outros. Nós tornámo-nos mais perversos, e permitimos que a Besta, em estado puro, tente oprimir e destruir a liberdade do espírito, já que a pirâmide da Mediocracia, instalada após a total inversão de valores que se seguiu ao solavanco de 1974, permitiu que os lugares de topo fossem ocupados pelos menos capazes.

O Ecosistema de Pedro Miguel Cruzé um ligeiro aflorar disso, já que, se fossemos por outros campos adentro, perceberíamos como este processo de estupidificação geral pode levar às apoteoses de Saramagos, ao chavascar nas Joanas Vasconcelos, tristes exemplos da gloriosa "Recycled Art", ou ao miserável exemplo de "Mirós" de segunda e terceira linha, que bem caros nos vão sair ainda dos bolsos, pela incapacidade de haver uma Opinião Pública capaz de dizer, "eh, pá, isso oscila entre uma grande e uma pequena merda!..."

A este processo designei, e creio que adequadamente, "Cauda da Europa", e assim ficará, até  vocês encontrarem um termo melhor.

Se Lombroso visse as faces da "Copa" da "Lusófona", certamente teria um nome para eles...

O problema das Praxes é igualmente de Lineu, e tem uma explicação de Colombo: começa pela hierarquização dos mais imbecis, dentro das Universidades, com queimas de fitas, claques de futebol e associações de "estudantes", até que cheguem aos primeiros "degrais" das sociedades secretas, que mantêm, há décadas, a qualidade oprimida, no país inteiro. Uma vez chegados aos primeiros "degrais", é só começar a subir por ali acima: em três tempos, entre o "aventalinho" e o "cilício", o mais medíocre chega aos primeiros lugares parlamentares. Depois, galambiza-se a coisa um pouco, e , com uns pózinhos certos, se chega à terrível ascensão da Extrema Direita, "le dernier cri" da Nova Ordem Mundial. A última a rir é, claro, a Le Pen, e, pelo meio, para lamentar, vão ficando uns pobres sacrificados, amordaçados, vestidos de morcegos, de pés amarrados com fita colante e pesos nos pés, os quais, se fossemos um país decente, nos deveriam ter posto de luto a todos. Como sempre, preferimos o silêncio, não vamos ser apanhados na maré da culpa...

Um país que chegou a este estado precisa, necessariamente, é claro, de uma desinfestação global, ai, precisa, sim, pois precisa...


(Quarteto do fim imediato das praxes homicidas, no "Arrebenta-SOL", no "Democracia em Portugal", no "Klandestino" e em "The Braganza Mothers")

Os miseráveis Mirós da nossa corrupção

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Não há nada mais do que me chateie, do que estar entretido com as minhas coisas, e ser forçado a escrever sobre outras, dado o estado de parvidade geral do país.

Começo pelas minhas, por que nada há de mais divertido do que mandar vir um tetarteron de Andronico I, Comneno -- figura cuja biografia vos recomendo, por divertidíssima -- e o colecionador búlgaro me o fazer chegar escondido dentro de uma disquete (!), das antigas, das quais já nem me lembrava, um pouco como Suetónio ficciona que Cleópatra VII, Philopator (Κλεοπάτρα Φιλοπάτωρ), se fez desenrolar de dentro de um tapete, perante César, o homem de todas as mulheres, e a mulher de todos os homens.

Estão são as minhas coisas, as divertidas, e era entretido com elas que eu estava, até me começar a chatear as orelhas um tema que anda a circular demasiado para o meu gosto, o dos Mirós, com os quais Oliveira e Costa e os seus capangas andaram a gastar o nosso dinheiro, ao ponto de nos levar à Bancarrota, sempre sob o alto patronato do seu patrão, e inspirador, o Vovô Corrupçao, Aníbal Cavaco Silva, cuja amnésia sobre o que fez ao pais, nos Idos de 80 e 90 só é possível neste quintal de analfabetos funcionais, e inaptos para a ação.

Comecemos pelo fim, para ficar esclarecida já a questão: aquelas merdas do Miró são subprodutos de segunda, terceira, e, alguns, mesmo de quarta linha -- se é que são dele -- e que foram comprados, só o demo saberá onde, e aconselhados só satã saberá por quem, embora eu tenha suspeitas sobre os autores, dado que a terra é pequena e a rés conhecida, mas já lá iremos. Personalizando a coisa, e tivesse sido eu o olho estético a aconselhar a compra, ou o selecionar do que é para ficar e partir, diria que se safam, muito à justinha, 5 ou 6 peças, que, com um foco de luz, e um pouco do manto diáfano da fantasia, de que Eça falava, até pareceriam aquelas cinquentonas, já fora de prazo, que ficam na sombra do "Luanda", à espera de que o negrão as rebente por detrás. No passo seguinte, ou seja, sendo ainda mais minucioso na personalização, se me dessem a escolher alguma coisa dali, agarrava em três, mas, desiludam-se, ó, incautos, nunca para os pôr nas paredes das minhas casas, bem antes para ver como me desfaria, o mais rapidamente possível, daquilo, enquanto não se descobrisse que tinham baixo valor.

No processo, tudo está errado: supondo que houve critério, e não foi mesmo pelo adquirir, só para branquear, imagino que os conselheiros da aquisição tenham sido aquelas mesmas luminárias, que rondavam o célebre antro da Fundação Luso Americana, para colocar os amigos, onde o Machete fez tanta merda que os Americanos, que o tinham comprado para substituir um segmento da Arte Portuguesa por um segmento afim de colonização de lixo e tique americanos, o que deu origem à já esquecida, mas então célebre proliferação dos "Pedros" (Calapez, Portugal, Cabrita Reis, entre outros, com uma pequena ressalva de exceção para o Proença, que até tinha talento). Havendo fundos americanos ilimitados, e sendo um país de atrasados mentais, toca de criar uma campanha de propagandização, para fingir que existiam, eram únicos, maravilhosos e inimitáveis. Caíram na gaveta da História, criando um buraco cultural de uma geração, a que se acrescenta hoje a ruína de Portugal, que agora está a criar mais vinte anos de vazio cultural, que cara nos vai sair para os vindouros, mas isto sou eu a perorar alto, porque quem me conhece sabe bem do que falo, e felizmente nunca parou. A História nos tirará dos baús.

Voltando ao Miró, o problema do Miró é um problema semelhante a uma campanha de propaganda, como a que tirou de debaixo da cama um escritor medíocre, como Saramago, para o levar em ombros até à indignidade de representar uma Literatura antiga, vasta e nobre, capaz de produzir Pessoa. Grosso modo, o mesmo que pôr o Pinto da Costa nos Jerónimos, ao lado de Camões e Afonso de Albuquerque. A viuvinha de profissão, Pilar del Rio, vai-se lembrar destas minhas palavras, quando a extrema direita europeia a atropelar, em Estrasburgo. Aliás, nem é preciso ir mais longe, por que a História já se está a escrever, de forma lapidar sobre quem foi o sinistro homem público, ingrato e traidor da aristocrática Isabel da Nóbrega. A seguir, cai a obra, e então nós poderemos respirar fundo, mas isso tem tempo, e é agora irrelevante. A outra que pague as faturas da eletricidade.

O problema dos Mirós, verdadeiros ou falsos, prende-se com aquela irremediavel seleção do gosto que temos de fazer, e isso não é para todos, embora me surpreendam as atitudes do Jorge e da Gabriela, que conheci em tempos melhores, e deveriam perceber que, em Arte, não há boas intenções, como Wilde, muito acertadamente, afirmava. Para a Christie's, ou qualquer outra, o problema é irrelevante, posto que umas luzes bem posicionadas, um catálogo de gramagem cara e um adequado design conseguem vender qualquer coisa. Aliás, o autor do enredo soube bem como pôr a coisa: "não sei quantas décadas de Miró", acrescentadas de "o mais elevado número de obras (dele) a aparecer num só ato". Como as americanas ricas já foram mais burras, e o dinheiro se deslocou para Oriente, a coisa dava um bom golpe, já que os Chineses compram a merda toda e a Mafia Russa, desde que o preço seja alto, investe, tornando bitcoins negros em cintilações artísticas. The Business, da Christie's tal como the business, da Pilar del Rio, salvaguardada a escala das empresas e a grandeza de Miró, mesmo nas más obras, que Saramago nunca conseguiu alcançar, nem nas reputadas "boas".

Para quem se interesse pelo assunto, investigue la période vache, de Magritte, para perceber o grau de invalidez das obras da période vache de Miró.

Esgotada a primeira carga de munições, vamos ao que realmente interessa: da multidão de oligofrénicos que já perorou sobre os Mirós-BPN, inclusivé aquela espantosa cara de estupidez que o Vovô Corrupção está a fazer, perante um BOM Miró, todos se esqueceram, salvo honrosa exceção para a Diretora do Jornal de Negócios, Helena Garrido, que pôs o dedo na ferida: um país, onde a política cultural é inexistente, exceto nos miados da Mariza -- que a História esquecerá, para apenas reter o gigante Amália --, nas merdas do José Rodrigues dos Santos, ou do Miguel Sousa Tavares, não se pode dar ao luxo de criar uma polémica política, em redor de produtos menores de um genial pintor, porque imediatamente, supondo que por cá ficavam, e se arriscam a ficar, por que o mercado da arte é altamente desconfiado e volátil, e, se descobrem que aquilo tem mau cheiro, passam adiante, perdemos o dinheiro da venda e a questão seguinte é: então, agora, vamos arrumá-los onde?...

Relembremos que estamos na Cauda da Europa, onde o Estado foi incapaz de criar uma coleção de Arte Contemporânea, tirando as sucatas locais, compradas aos amigos, e as "esculturas" das rotundas do Isaltino, pedra, em forma de lixo. Quem se preocupa com a Coleção Jorge de Brito, onde estão, por exemplo, Klee, que já deveriam estar organizados num acervo de Arte Contemporânea, para não sermos obrigados a ver uma assinatura de primeira água nas peças de terceira água de outro que tal, o "Comendador" Berardo, brilhante sucateiro de "Arte"?...

Não existindo tal museu, eu proponho um, muito mais adequado ao palco deste debate: tal como os parisienses têm um Musée de la Contrefaçon, onde alertam para o risco das imitações, nós deveríamos abrir um Museu da Corrupção, com salas próprias, a Sala Cavaco, a Sala Machete, a Sala Barroso, a Sala Duarte Lima, a Sala Dias Loureiro, a Sala Armando Vara, a Sala Portas, a Sala Apito Dourado, a Sala BPN, e, dentro da Sala BPN, então haveria lugar para os célebres "Mirós", ao que insisto em chamar "Lixo Miró", e epifenómeno da masturbação dos nossos analfabetos funcionais, tal como foram Foz Coa, as casas de banho do Carrilho e os estádios do Euro pedófilo 2004.

Evidentemente, que, por mais que tentem galambizar o assunto, nunca a Política fará Arte, embora a Arte acabe sempre por fazer política. 

Por fim, uma vez aberto tal Museu, até podiamos arranjar um lugar de Curadora, para a Pilar, para que não tenha de andar tanto aos saltinhos, enquanto o juízo da História avança :-)

Tenham juízo, pá.



(Quarteto do vendam lá essa merda, antes de que passe a valer 1€, no "Arrebenta-SOL", no "Democracia em Portugal", no "Klandestino" e em "The Braganza Mothers")

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A DIFERENÇA ENTRE O SISTEMA REPRESENTATIVO, QUE TEMOS, E A DEMOCRACIA!

A DEMOCRACIA!

A política foi primeiramente entendida como a reunião dos cidadãos livres (os que tinham direitos sobre o território), para tratar dos processos de decisão sobre os assuntos colectivos da comunidade (Polis, Civitas ou Res publica, enquanto precursores do Estado).
A democracia entende-se como a participação de todos os cidadãos na política, ou seja, em todos os processos de decisão sobre os assuntos colectivos da comunidade, constituindo-se o dito governo popular. Pela primeira vez, na história da civilização humana, ousa-se contrariar qualquer tipo de ditadura dos tiranos (lideres alfa, chefes tribais, senhores feudais, monarcas e ditadores das decisões políticas). Portanto, admite-se a reunião de oponentes, diferentes, mas com igualdade de direitos, para concertarem interesses comuns e mais vantajosos para a comunidade, sem impor interesses restritos minoritários, nem atentar contra os interesses lícitos e direitos sociais de todos. Isto é, em democracia, pretende-se alargar a discussão a diferentes entendimentos e conhecimentos, na busca de melhores soluções, que façam o sucesso da comunidade.


O SISTEMA REPRESENTATIVO!

Imperfeitamente foi dito que a democracia nasceu na Grécia antiga, dado que a política era apenas reservada a uma elite, que se rogava como representante dos interesses dos cidadãos. Do nosso ponto de vista criou-se meramente o sistema de representação dos cidadãos, que foi sendo elaborado com diferentes processos de escolha dos eleitos, para fazerem a política. Qualquer que seja o método, reparamos que as escolhas, quando processadas pelo dito sufrágio universal, tratam de pedir aos cidadãos adultos, que aprovem a escolha prévia dos candidatos, feita em grupos mais restritos da sociedade, como sejam os Partidos políticos, ou sociedades controladoras da decisão desses Partidos. Portanto, o sistema de representação dos cidadãos permite que grupos pequenos, com interesses próprios, nomeadamente de exploração económica e de extracção e concentração de riqueza, se apoderem das direcções dos Partidos, para poderem deter o poder de escolha dos seus candidatos de confiança, para assegurarem um governo, que imponha as vontades particulares, pela via legislativa tendenciosa. Portanto, quando se confere qualquer poder a um dirigente, invariavelmente é usado para decidir, em função da vontade escondida de quem o controlar! Por isto, constatamos que as ditaduras vencem facilmente no actual sistema de representação, o que nos aproxima da velha organização tribal dos tiranos, com sucessão ou não de linhagens de classe e famílias!

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O PROBLEMA DE PORTUGAL!


Os medíocres têm medo dos génios e abundam na política, ou em qualquer instituição de poder, onde se defendem de qualquer ataque ao seu estatuto de privilegiados, tão cobiçado!
Da mesma forma que Churchil perguntou a um eloquente amigo veterano o que tinha achado do seu primeiro discurso, e ouvindo que tinha arranjado pelo menos trinta inimigos, todo o génio deve seguir um de dois caminhos; fingir-se burro, para chegar a uma posição de relevo, ou afrontar a burrice, para lá chegar mais depressa!
Pelo menos fica a saber quantos se lhe opõem e quantos burros o rodeiam..., com os quais não poderá contar para o projecto final...!
Porque, em Portugal, temo-los a atrapalhar por todo o lado, julgando serem muito espertos...e dominando o País, que transformaram num oceano de incompetência e falta de respostas dirigentes!
E, por vezes, damos connosco a pensar se a burrice não será uma ciência...., como pensou António Aleixo! Porque os homens de inteligência estão cortados em todo lado, onde quer que tenha havido o assalto ao poder institucional nas Faculdades, nos ministérios, nos comandos, nos tribunais e onde quer que se ganhe muito dinheiro; o País está cheio de mercenários, que nem sequer sabem disparar..., o que lhes será fatal...!

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O JUÍZO FINAL!


Depois de muitas expectativas goradas na boa intenção dos governantes, por causa das suas doces palavras de vendilhões, dos que querem é ficar com o ouro dos cidadãos, estamos numa grave encruzilhada da nossa história!
Damos connosco a pensar se valerá a pena dar mais algum benefício da dúvida, a quem quer que seja, e achamos imperiosa e eminente uma revolução física, para que os gananciosos pervertidos batam estrondosamente com a cabeça no tecto, correndo o risco de ficarem sem ela...!
Porque o povo eleitor vai pronunciar-se numa sentença final; dizem os arguidos que é preciso cortar na segurança social, que é preciso cortar na educação, que é preciso cortar na saúde, que é preciso cortar na Justiça e tudo o mais que é serviço social do Estado, sem se preocuparem com as remunerações praticadas nesses serviços, que transformam Portugal no País dos príncipes e dos escravos pagantes, com miséria, infelicidade e angústia, da felicidade dos reinantes; os mal-intencionados deixaram de perceber a razão da existência do próprio Estado. Relembramos que o Estado foi criado para evitar a exploração desenfreada das necessidades essenciais dos cidadãos, entre outros aspectos de regulação das relações sociais, para evitar-se a injustiça praticada pelos anti-sociais, pelos gananciosos, pelos egoístas, pelos vigaristas, pelos aldrabões, pelos mentirosos, todos sem pingo de respeito pelo seu semelhante, numa clara prova de desumanidade das suas formações cívicas!
Dizem os arguidos que a despesa aumenta e dizem os acusadores que aumentam as doenças, a pobreza, o crime, o analfabetismo funcional e intelectual; como exemplo, referimos que só o fenómeno carcinogénico aumentou 700%, de há uma década para cá, em Portugal!!! Aumentou também o crime de recurso do pobre e de pressão do privilegiado e cresceu a desinformação com o decrescimento do discernimento intelectual!!!
Porquê? Porque os não humanos querem ganhar mais e mais com a oportunidade de satisfação das necessidade dos outros; usam toda a espécie de químicos venenosos no crescimento rápido artificial e protecção dos alimentos, que alteram comportamentos sexuais e produzem todo o tipo de outras doenças, nomeadamente mortais. Porque, sempre estes mesmos insensíveis, sacam todas as economias aos outros, para se deliciarem com enormes fortunas, obrigando os pobres a todo o tipo de crime de sobrevivência, em resposta ao primeiro crime de enriquecimento ilícito dos controladores financeiros da economia. Porque a desinformação é orquestrada por uma comunicação social subornada e intelectualmente deficiente, que introduzem conhecimento errado, nas cabeças de quem não pode ajuizar correctamente, por não saber a verdade. Porque os políticos, em vez de resolverem as causas dos problemas, só conhecem as consequências e sintomas dos males, sendo alienados da sua estupidez crónica. Porque o ensino não exercita a inteligência, mas sim apenas a memória de curto prazo, muitas vezes sob a influência de mais drogas, para não sucumbirem à pressão dos avaliadores da memória! Porque a Terra e as pessoas estão também cada vez mais doentes..., por causa da civilização tecnológica patogénica! Porque...
Quando os arguidos dizem que precisam baixar a despesa do serviço social não baixam a das obras e serviços consultores contratados, nem os salários disparatados dos gestores públicos e dos protegidos dos Partidos governantes; os arguidos juntaram-se em torno do orçamento, para sugarem o pouco que ainda conseguem produzir os escravos eleitores!
Basta; a sentença foi proferida e os arguidos têm muito pouco tempo para largarem a mama! Que venha o juízo ou a revolução final! O arguido pode escolher o que mais lhe convém, em nome da vontade do povo eleitor e em nome da sua preservação de Vida! Para que venha o humanismo da Justiça social e da democracia, queiram ou não queiram os papões...que se julgam superiores aos que desconsideram e humilham com diferenças salariais e estatutárias!

Ou a civilização avança para a igualdade da dignidade natural de todos os seres humanos, ou definha e desaparece na artificialidade; a história mostrou que a civilização continua sempre noutras direcções, mas os dominantes dela, em cada época, pereceram sempre com cada época..., às mãos dos humilhados!
A Natureza está a ser humilhada e as pessoas governadas também...

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O RESULTADO DA DITADURA DO DIRECTÓRIO BI-PARTIDÁRIO, após a última revolução portuguesa!

Pobres em Portugal: 2,1 milhões de pessoas.
Desempregados: 800.000.
População Prisional: 11 535, dos quais 10 923 são homens e 612 são mulheres.
Emigrantes Portugueses: 2,5 milhões pelo mundo fora.
Crianças portuguesas com fome: 300 mil.
Idosos na solidão: 12 mil idosos a viverem sozinhos ou na solidão (Censo da GNR).
Portugueses sem Médico de família: 1,5 milhões segundo o Tribunal de Contas.
Pessoas sem abrigo: 2.200.
Preços Combustíveis: dos mais altos da Europa e do mundo, Gasolina €1,60, Gasóleo € 1,43.
Desigualdades Sociais: 20% de portugueses mais ricos apresentavam rendimentos oito vezes superiores aos 20% mais pobres.
Remunerações dos conselhos de administração das 20 empresas portuguesas cotadas na Bolsa quintuplicaram entre 2000 e 2009. Paralelamente, os gestores das empresas portuguesas ganham, em média, cerca de 30 vezes mais do que os trabalhadores das empresas que administram.
100 maiores fortunas de Portugal valem 32 mil milhões de euros que corresponde a 20% da riqueza total nacional.
PIB Portugal: 166 mil milhões de euros.
19,8% dos habitantes em Portugal vivem com menos de 414 euros por mês.
21,4% dos portugueses vivem em privação material, (dificuldade, por exemplo, em pagar as rendas sem atraso, manter a casa aquecida ou fazer uma refeição de carne ou de peixe pelo menos de dois em dois dias).
14,1% por cento dos indivíduos vivem em casas sobrelotadas.
População portuguesa abaixo do índice de pobreza: 20% - 2 milhões de pobres, sendo que 1/3 reformados, 22% são trabalhadores remunerados, 21,2% são trabalhadores por conta própria.
4,4% da população portuguesa (460 mil) sofre sérias perturbações no acesso a alimentos.
Défice do Estado Português em 2010: 14,3 mil milhões de euros, o que corresponde a 8,6% da produção final do país em bens e serviços (PIB).
25% das crianças portuguesas que entram na escola (375mil) vem de famílias onde a pobreza é extrema.
Dívida Pública Portuguesa: € 153.862.000,47 (87% do PIB).
Juros anuais da dívida pública portuguesa: Segundo o INE, em 2010, os juros da Divida Pública atingiram 5.195 milhões em 2010.
Dívida externa Portuguesa: € 415,5 mil milhões de Euros (cada Português deve € 41.500,00).
Défice da balança comercial portuguesa de transacções em 2010: € 4,7 mil milhões de Euros;
Beneficiários do Rendimento Social de Inserção: 379.849
Salários dos principais gestores públicos em 2010: Presidente da TAP (Fernando Pinto) € 624.422,21 (igual a 55,7 anos de salário médio anual de cada português), o Presidente da CGD (Faria de Oliveira) recebeu em 2010 € 560.012,80 (igual a 50 anos de salário médio anual de cada português) e o seu Vice-Presidente (Francisco Bandeira) recebeu € 558.891,00, Salário anual do Governador do Banco de Portugal 243 mil Euros, Salário anual do presidente da Anacom: 234 mil Euros.

Miguel Relvas e o medo do "inconseguimento" de Passos Coelho perder as Eleições em forma de onda de Coca, da Nazaré

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Imagem do Kaos



Como é sabido, eu adoro teorias da conspiração, sobretudo, quando, três meses depois, se mostram muito mais realistas do que a pior das realidades. Presentemente, há uma muito em voga que diz que, depois de ter sido a Troika o bode expiatório de toda a rebaldaria que se fez em Portugal, ao ponto de o colocar ao nível de protetorado de estados párias, ou contrários aos mais elementares direitos e deveres das cartas e convenções assinados por um país do hemisfério civilizado, dizia eu, depois de a Troika ter sido culpabilizada pela culpa das consequências de uma multidão de crimes lesa pátria cometidos ao abrigo do eco sistema de Pedro Miguel Cruz, quando, ou se, a Troika se for, o Polvo Português fica entregue a si mesmo, e sem mais possibilidades de desculpa.

Exemplificando, que será das Parcerias Público Privadas, que continuarão na mesma, e como explicar a sua continuidade, face à permanência dos cortes salariais dos Portugueses que menos ganham?...
Que desculpas irá encontrar Paulo Macedo, para demolir hospitais públicos, de modo a que os construtores ligados à Opus Dei façam condomínios para condominados do cilício?...
Que explicação haverá para o aumento exponencial dos cargos nos gabinetes, com a loura burra, da extinta Universidade Moderna (uma coisa horrível, que metia mulheres armas e drogas), de Setúbal, a "Miss Swaps", a fazer contas de sumir de reformas de 200€, a par com os salários intocáveis do Mexia, do Catroga ou do Bavas-te todo?...
Que será das praxes de Nuno Crato e da analfabetização global da sociedade portuguesa?...

Pelo princípio do cabeça de turco, tudo rola bem, enquanto se pode encontrar um presumível culpado, embora se saiba, pela lição da História, que, na ausência do bode expiatório, se cai de cu na mais dorida das realidades.

As Europeias, como já se percebeu, vão ser um laboratório de explosivos, eventualmente tão letal como só a Crimeia, onde o Shostakovich viveu os seus anos de ouro do Jazz, antes de o espetro soviético mergulhar a região em cinquenta anos de trevas. Vamos ver o bailinho das Extremas, com tendência para as Direitas, o colapso do Bloco de "Esquerda", o reumático do PC, esticado numas décimas de artrose, e o PS vai ver o custo das suas Nádegas, face à ligeireza com que o Rangel, apoiado pelas velhinhas do Cavaco e mais aquelas que acham que o mal dos outros é uma alegria para elas, irá lançar o panorama português num pântano muito parecido com o Guterrista. Vai ser divertido, e nós vamos gostar de ver, embora isso não seja senão o ensaio geral para aquilo que os gajos que estão ao serviço dos interesses internacionais, que governam Portugal, temem. Estou a falar, obviamente, do pavor que Passos Coelho tem de ganhar as Legislativas de 2015, coligado, ou não, com o seu oitavo casamento com a Zsa Zsa Gabor, um decadente upgrade da "Miss Fardas".

Como dito, é aqui que se inscrevem as teorias conspirativas, e deve ter havido um daqueles génios que cercam o "génio" de Massamá, tipo a "Maria Adelaide" Poiares Maduro, que, apavorada com a chegada dos 40 anos do 25 de abril, com a decadência que já mal se consegue ocultar, da Múmia de Boliqueime, com a ameaça dos militares e a caminhada das Forças de Segurança, para forçarem a porta daquilo que já foi a Assembleia da República, e é agora a Câmara Corporativa da Guiné Equatorial e de todos os zimbabwés com que lidamos, e a quem damos palmadinhas nas costas, dizia eu
de que,
apavorados com esta conjuntura assustadoramente negativa, resolveram arranjar um argumento para... perder as Eleições, e nada melhor do que Miguel Relvas, um quarta classado à antiga, ligado, pelo crime, ao lambedor de conas de pretas, Pedro Passos Coelho. Convenhamos que, embora muito maneirinha, a solução até é jeitosa, e fica a meio termo entre ela própria e o galambismo que está em vias de aí vir. Mais diria que, contas feitas, fica ela por ela, é a diferença entre o café curto e a bica meia cheia, embora eu otimista por natureza, e que erro sempre nas minhas previsões, acho que, vitória certa, era mesmo reintegrar, JÁ, o Dias Loureiro no Conselho de Estado, e chamar  a "Giselle" Duarte Lima para chefiar a bancada da Maioria Parlamentar, mas não se pode ter tudo, não é?... :-)


(Quarteto do ai que o nosso querido relvinhas voltou, ai, ai, no "Arrebenta-Sol", no "Democracia em Portugal", no "Klandestino" e em "The Braganza Mothers")

DESEJO NOTÍCIAS DO LEÃO PELADO

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Há muitos meses que não tenho notícias do amigo LEÃO PELADO. 
Estou muito preocupado 
Os e-mails não têm resposta mas não vêm devolvidos. 
Não disponho de outro meio para tentar o contacto. 
Peço a quem me possa informar o favor de me dar uma explicação

Agradeço a vossa atenção
João Soares

Fábula da Guerra da Crimeia, a bordo das armas secretas do Malaysia Airlines Flight 370

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Como sabem, sou incapaz de qualquer teoria da conspiração, e tenho o maior desprezo por aqueles que delas vivem, portanto, podem imaginar o amor que tenho pelo "Manifesto dos 70", que deve ser uma forma aboliqueimada da Bíblia dos Setenta. Assim, muito à cabeça, é a velha história dos incendiários, que arruinaram Portugal, a quererem renascer, travestidos de bombeiros; depois, foi uma maneira ligeirinha, inventada por algum daqueles cretinos -- que nós pagamos -- e que "aconselha" o pária algarvio, de tentar provar que o Saloio de Boliqueime ainda encontrava lugar para uma demissão alzheimerada de dois gajos que só custavam dinheiro ao Erário, para fingir que ainda estava vivo.

Não está.

Está borrado de medo, porque sabe que o transbordo disto, das Forças de Segurança, para os Militares, pode fazê-lo acabar com a cabeça espetada na ponta de um chuço, como fizeram ao Robespierre, já que, embora Chefe Supremo das Forças Armadas -- coisa que faz rir qualquer pessoa com dois dedos de testa... -- não deve ter tido acesso às filmagens do canal privado das polícias, em que o paisana subitamente sobe pelo lado das escadarias, tira o revólver de debaixo do casaco, recebe um sinal dos que protegiam o antro de putas que é a Assembleia "Nacional", volta a meter a pistola para dentro, e faz sinal, para os de cá de baixo, para que fizessem o mesmo. Com evidência, foi o sinal de que ambos os lados eram apenas um, e não iam apresentar-nos um banho de sangue de cidadãos fardados, quando, na verdade, do que nós precisamos é de uma limpeza de uns certos paisanas, que destruíram um dos mais velhos estados nação da Europa, em apenas 40 anos.

Também não não vai ser o cair nos "Tugaleaks" das horas de consultas secretas de Neurologia, do Senhor "Presidente" da República, no Hospital Júlio de Matos, ou dos resultados das análises sigilosas ao sangue, do Sr. Vice Primeiro Ministro, Zsa Zsa Gabor, no Hospital da Força Aérea, que fará vacilar o Estado.

A coisa, na verdade, está muito pior do que isso, e os cabecilhas do Polvo sabem disso, ao ponto de terem a Televisão ininterruptamente a falar de Futebol, de manhã até às duas da manhã do dia seguinte, mas eu não serei eu a Cassandra que profetize o que aí vem, tanto mais que a minha arma é apenas, é só apenas, a escrita.

Todavia, como qualquer aldeão global, Portugal são trocos, perante o que vem aí, neste fim de semana em que todos vamos passear pela Crimeia, uma coisa de uma tal gravidade que até pôs os burocratas -- e os burrocratas -- das administrações europeias e americana a tratarem o Irão como "bonzinho". Claro que é bonzinho, como a Arábia Saudita, a Coreia do Norte ou a Venezuela, esta última a cair de podre, como a Maria Cavaco Silva, e é bonzinho, porque, na iminência de uma guerra fria, morna, ou quente, com uma Rússia que reacordou para o seu "espaço vital", convém ter um aliado, ainda que do Eixo do Mal, que sustente, a Sul, aquele terrível rastilho que se está a atear inexoravelmente acima do Cáucaso, nas praias do Cáspio.

Tecnicamente, já estamos em guerra, mas o interessante da coisa foi o tornear que foi feito, até lá chegarmos: primeiro, tentou-se a Síria, o único país da zona que estava solvente, para o tornar num destroço, dependente dos abutres do FMI, Bilderberg e do Banco Mundial. Já cumpriu o seu papel e desapareceu das televisões. Depois, vieram as primaveras turcas, que ameaçavam desestabilizar as fronteiras europeias, mais a Sul e só são novidade para quem não saiba a enorme apetência que o Czar de Todas as Rússias sempre teve por Constantinopla, e as guerras que isso já deu. Por fim, o inesperado, um tal de voo Malaysia Airlines 370, que já passou por tudo, desde acidente a atentado, esquecidos que estamos de que, nesta época em que a ficção dos órgãos de intoxicação social é infinitamente mais importante do que a factualidade, e o importante é manter o MEDO, e o medo instalou-se, o pior dos medos, o medo da dúvida, e isso foi um golpe de mestre, mais um, nesta época de decadência terminal.

Dispersadas as atenções, estamos perante um novo tipo de arma, a mini bomba de neutrões, portátil, com que tanto o criminoso Reagan sonhou, capaz de destruir a vida humana, sem destruir as infraestruturas, o Holandês Errante, de Wagner, ou, numa imagem bem da Edda Maior, uma nave vazia, feita de unhas de mortos, -- o tal Lyubov Orlova, que ninguém entendeu ser um ensaio geral deste novo pesadelo -- a navegar, horas, em puro piloto automático, ao som de uma sinfonia de portáteis que tocam, mas já ninguém poderá atender. Sim, capaz de se esgueirar pelos radares, invisível para os meios convencionais, e a constituir um novo paradigma da Guerra, a invisibilidade que se move, a caminho do seu alvo, a Síndroma da Chita, cuja presa, demasiado tarde, se dá conta de que vai ser mortalmente atacada. 

Pena é que as cúpulas militares, assim, friamente usem um avião comercial, para experimentar uma nova arma terrível, que irá transformar o conflito deste fim de semana numa nova guerra, irreconhecível nos meios e nas formas, cheia de efeitos e armas invisíveis, totalmente virtual, que as cortinas de fumo da intoxicação social alguma vez nos permitirão perceber o que aconteceu, senão depois de acontecido. E mais não escrevo, por receio de já ter falado de mais.

Boa sorte...

(Quarteto do será terrível, no "Arrebenta-SOL", no "Democracia em Portugal", no "Klandestino" e em "The Braganza Mothers")

A viagem de Ébola a Lampedusa, by Mörike

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Imagem do Kaos



Como já devem ter percebido, estamos em guerra, e vêm aí tempos difíceis, mesmo para o meu habitual estoicismo, vertente epicurista, e a culpa não é senão nossa, enfim, minha, não propriamente, porque já vão longos os anos de aviso. A verdade é que entrámos numa nova era, a do Faz de Conta, ou, por extenso, a Era do Faz de Conta, que se divide em três partes, o antes do Faz de Conta, em que se fazia de conta a fingir, o momento do nascimento do Faz de Conta enquanto Faz de Conta, e que tenho alguma dificuldade em precisar, mas deve ter sido, mais ou menos contemporânea do tempo em que o canalha do Durão Barroso recebeu, nos Açores, os gajos que iam para o Iraque procurar as armas químicas que estavam a ser armazenadas na Síria, e, por fim, o depois da Era do Faz de Conta, ou como Pessoa diria, o Faz de Conta todas as contas, inaugurado há um mês, com a versão Maddie do MH370.

Tudo isto seria engraçado, se não fosse altamente preocupante, por que, linguisticamente, a distância que separa o emissor, a mentira e o recetor deve ser tendencialmente diferente de zero, de modo a que o circuito se mantenha na forma clássica. Acontece que, presentemente, a tendência foi para a mentira se tornar infinitesimal, e, faz agora um mês, conseguiu-se uma coisa extraordinária, que foi o recetor ser impregnado pela mentira, sem qualquer necessidade do emissor.

Como diria Carlos Moedas, um criminoso da Goldmann Sachs, estava-se a cortar nas gorduras da Mentira, o que é correto, em termos de contenção para muitos, e enriquecimentos para os das sombras.

Para os apreciadores de História, a quem recomendo a "Crónica de Theophanes", que retrata os negros séculos que vão, mais coisa, menos coisa, de Heraclius ao Período agreste dos Iconoclastas, estamos a entrar num daqueles períodos que, apesar de muitas vezes revisitados, insiste em se revisitar a si mesmo, e isso é mau, posto que, salvo alguns extermínios, culmina sempre em guerras.


Não vejo nada de mau no princípio, já que prefiro que matem a gorda do prédio do lado do que ver destruída a Catedral de Chartres, com o pequeno senão de que, para Bilderberg todos nós somos a gorda aqui do lado, e Chartres pode ser apenas um... obstáculo.

Os sinais, obviamente, só não são legíveis para quem não os queira ler, e são completamente irrelevantes para um país que consegue estar a ouvir falar de Futebol da 8 às 2 da manhã, e até acha natural, com as ligeiras interrupções em que aparece o filho da Laura, do Pau de Cabinda, soltar umas bojardas, imediatamente desmentidas, ou consentidas, ou por um subsecretário de um secretário de Estado, ou pela Zsa Zsa Gabor, num intervalo da duchinha do Estoril Health, ou pela Margarida Rebelo Pinto, a quem fizeram um filme de merda sobre a merda daquilo que ela escreve. 

(Manuel) Alegrem-se: amanhã poderá ser sobre um "best-seller" do tal filho do Tordo...

Em cima da mesa estão os condimentos todos: suponho que não valha a pena falar da Ucrânia, posto que, para quem escreva a frase "anexação dos Sudetas", no Google, se lhe dispare o filme todo: a anexação irá até onde se consentir, e termos que, em Platão eram "degenerados", como o de "plutocrata", são agora plausíveis, e "interessantes", já que a geo política desses territórios dominados pelas mafias locais, substituiu a lógica política pelos oráculos dos "plutocratas", coisa que muito enterneceria Maquiavel e o filho de Alexandre VI, Borgia. Veremos quem serão os novos protagonistas da nova partilha da Polónia, mas talvez inclua o José Mourinho, em representação do Abramovich.

A Nova Idade Média, evidentemente, não se esgota aqui, já que a fragmentação dos territórios, compulsivamente organizada em redor dos iluminismos e dos ideais maçónicos, tende agora para regredir aos sonhos da Nobreza Negra, dos Frescobaldi, encarregados da eleição papal, até aos extremos Ratzinger e à caricatura Francisquinho: os nomes disso tudo são República de Veneza, Cataluña, Crimeia, Pais Vasco, Escócia -- o que levou apressadamente a velha Betty a Roma, não fosse o Bergoglio, permanentemente entregue aos seus disparates, reconhecer na Caetana Fitz-James Stuart da Silva a herdeira do Trono católico de Glascow e Edimburgo -- e mais umas preciosidades afins.

Aqui, felizmente, parece que as eleições para a Liga estão em forma, e abriu o Canil dos Pastorinhos, em Fátima.

Coisas mais sinistras, foram a visita do dentes brancos, a Bruxelas, dizer à Europa para se amanhar com a anexação de Odessa, regresssando ao Isolacionismo de Woodrow Wilson, as manobras russas no Ártico, já que a desativação das Lajes, e o súbito interesse do Preto do Tea Party pela Escandinávia mostrou que a nova rota da guerra passará por aí: é mais perto, vem por cima, e é menos detetável, como o MH370, o ponto mais alto da intoxicação do Faz de Conta Global, que se instalou.

Adorei aquele satélite que dava uma rota que tanto podia ir para cima como para baixo, tendo-se optado pela "para baixo", já que se perdia o rasto e se ocultava a secretíssima manobra militar que ocorreu no mês passado. Um mês, aliás, até dá tempo para deitar ao mar umas caixas negras fora de prazo, para baralhar mais as pistas. Tecnicamente, o ter tornado um avião comercial "invisível", durante horas, a ser comandado, de terra, por intromissão no seu sistema informático, com toda a gente morta, a bordo, e... e... e, aqui, está a minha dúvida, saber se a sofisticação da intromissão já permitiu fazê-lo aterrar incognitamente, em terra incógnita, o que mostraria, doravante, o poder de, a partir de uma simples ordem de consola de computador, num só momento, reunir a maior força aérea de ataque de sempre: todos os aviões, de todas as rotas comerciais do Mundo, subitamente colocados, como drones, nas mãos das Sombras que reinam no Globo, para se despenharem nos lugares de maior conveniência. Ao pé disto, o 9/11 seria uma história da Carochinha, mas vamos esperar para ver, ou para nem ver, já que a coisa está a ser descaradamente ensaiada debaixo dos nossos olhos, entretidos que estamos com a "solidariedade" daqueles países todas da zona, que não se podem, nem cheirar, entre eles. Obviamente, tratando-se de um ensaio público de uma arma secreta, arriscamo-nos a nunca ficar a saber nada.

Todavia, o que mais me assusta, é a fronteira sul da Guerra, já que estou num país do Sul, e odeio o Norte, por inerência: um destes dias, e por que alguém se lembrou de voltar a brincar aos ébolas, desembarcará, numa daquelas rotas de tráfico de invasão e escravos, que passa pelo Algarve, pelas Liparii, por Malta e por tudo o que seja sarjeta europeia, um casalinho, de filho ao colo, e vírus no ventre. Será carinhosamente tratado em Lampedusa, e quero ver que estratégia terá então o Grupo Parlamentar Le Pen-Wilders para lidar com uma epidemia dessas na Europa. Creio que, como diria Obama, "yes, they can", e, em último caso, a Liga Norte passará a ouvir o "Dom Carlos", no Alla Scala, com a Princesa de Eboli a ser substituída pela Princesa de... Ebola.

Todavia, nem tudo é mau: Kim não sei quantos Jung foi reeleito Líder Supremo do Estado mais miserável do Mundo, e a Itália já vai no seu terceiro, creio, primeiro ministro que dispensou eleições. Quanto ao Ébola, parece que vem de uns cafres que o apanham, por andarem a comer macacos que foram contaminados por morcegos. É justo, e, em vez de andarem a tratar dos doentes, será melhor que cortem o mal pela raiz: dizem as más línguas que este novo surto foi devido a um descuido da Michelle com um dos seus guarda costas: a NSA que lhe controle um pouco mais os movimentos, e a feche, um mês, com um vibrador, até a doença ser erradicada.

Um toque de esperança, afinal, não é?...


(Quarteto de humor francamente pessimista, no "Arrebenta-SOL", no "Democracia em Portugal", no "Klandestino" e em "The Braganza Mothers")
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